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'Zebra' Marajó luta para furar fila no UFC com apoio do ídolo Wanderlei

Iuri Marajó vem de vitória contra Iliarde Santos, em Jaraguá do Sul, em maio - Marco Dutra/UOL
Iuri Marajó vem de vitória contra Iliarde Santos, em Jaraguá do Sul, em maio Imagem: Marco Dutra/UOL

Do UOL, em São Paulo

15/08/2013 06h00

Iuri “Marajó” Alcântara é um nome conhecido do público brasileiro, afinal, lutou em cinco edições do UFC dentro de casa e é o campeão de aparições em solo nacional. Neste sábado, enfim chegou a sua hora de se aventurar fora do país pela organização. E como zebra. Ele encara o ex-desafiante ao cinturão Urijah Faber, com o trunfo de ter afiado seu jogo com o ídolo Wanderlei Silva nas semanas que antecedem o evento.

Marajó e Faber fazem a terceira luta em importância da noite em Boston, no card liderado por Maurício Shogun x Chael Sonnen. Para o norte-americano, é a chance de se manter entre os tops da categoria galo. Para o paraense de 33 anos, uma vitória surpreendendo as expectativas pode colocá-lo na lista da categoria e furar a fila rumo ao cinturão, com uma consagração rápida para um novato neste peso.

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O brasileiro estreou no Ultimate como peso pena no UFC Rio 1. Ganhou dois combates seguidos e perdeu no UFC de BH. Com isso, desceu para o galo. Teve boa atuação contra Pedro Nobre, mas a luta ficou sem resultado por supostos golpes ilegais. E o nocaute contra Iliarde Santos foi seu último compromisso. Ele admite a surpresa em poder encarar Faber.

“Cara, a gente sempre quer lutar com os caras top. É o sonho de todo atleta entrar e enfrentar os top 10. É bom poder lutar com o Urijah Faber. Estou otimista. Vou lá e vou dar um show”, diz o paraense, confiante e animado.

“Foi mais rápido do que eu esperava, mas era o objetivo nessa categoria. Tem menos lutadores e sabíamos que eu poderia caminhar mais rápido rumo ao cinturão”, explicou.

Sabendo dos desafios de encarar um rival como Faber, que também é ex-campeão do WEC e venceu as duas lutas feitas após perder para o atual campeão interino Renan Barão, Marajó reforçou o camp.

“Os caras estão me dando um apoio aqui na academia do Wanderlei Silva, tenho muito a agradecer a eles”, disse o brasileiro, que passou cerca de duas semanas com o ex-campeão do Pride, em Las Vegas.

“Nós conversamos com o Wanderlei e ele foi muito amigo, abriu as portas para eu treinar lá. Acompanhei muito dele, foi um ídolo para mim. Só tenho a agradecer pelos toques que me deu. O Wanderlei é muito humilde, falou muita coisa para mim, sobre as oportunidades que não podemos perder, falou para eu ter calma, para nunca deixar na mão dos árbitros e deu dicas sobre a distância em que devo lutar. Fiquei muito feliz”, contou Marajó.

Sobre Faber, Marajó tem como principais pontos de atenção a velocidade e a força do rival, que tem facilidade para aplicar quedas, buscar as costas e também gosta de finalizar na guilhotina. Com 5 cm a mais de envergadura, Marajó quer trabalhar a distância contra o favorito Faber.

“Quem tiver a oportunidade vai acabar com esta luta. Não existe isso de favorito. Toda luta tem pressão e não ligo para quem fala se sou ou não favorito. Me encontrei nesta categoria, me sinto bem e o importante é estar focado para fazer um grande combate”, concluiu.

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