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Anderson Silva diz preferir que filhos procurem um esporte "mais seguro"

Do UOL, em São Paulo

23/12/2013 23h41

Um dos principais nomes da história do MMA e do UFC, o brasileiro Anderson Silva não quer saber de ver seus filhos lutando. Em participação no programa Roda Viva, o lutador disse que prefere acompanhar seus herdeiros disputando um “esporte mais seguro”.

“Não fico impondo alguma coisa, se cada um quiser, vai ser uma coisa espontânea, vou apoiar, mas não gostaria. Vejo quanto eles sofrem pela minha ausência, quanto é difícil, além de treinar, tem de se preocupar em não se machucar e voltar inteiro para casa. Para mim, será horrível ver um filho lutando, com meus amigos, eu já fico mal. Prefiro que joguem futebol, basquete, ping pong, uma coisa mais segura”, disse o lutador, que afirmou que sua filha não se interessa pelo tema.

Na mesma entrevista, Anderson Silva ainda comentou sobre a divulgação que o MMA passou a ter depois da criação do The Ultimate Fighter, reality show de luta. Apesar de elogiar a iniciativa, o ex-campeão dos médios falou que o programa foi utilizado da maneira errada no Brasil.

“O trabalho que o UFC faz de mídia, divulgação do esporte é muito bom, eles fizeram um reality nos EUA que deu certo e trouxeram para o Brasil. A forma a qual conduziram a série (no Brasil) não foi muito boa, mas isso ajudou a divulgar. Quando coloca um monte de lutador numa casa, trancados, um monte de cara treinando para ter uma condição melhor de vida, querer ser lutador do UFC, passar o que é filosofia, os problemas, o que tem que ralar para chegar, acaba entretendo uma pessoa porque a história é legal”, completou.

Anderson Silva ainda lamentou o projeto de lei que quer proibir o MMA na televisão. Segundo o lutador, o país tem “coisas mais importantes” para se preocupar.

“Têm crianças menores que meus filhos que veem lutas e falam que são fã. Crianças no Team Nogueira, têm 7 e 8 anos que veem luta e já sabem quem são Anderson Silva, Minotauro e Lyoto. Tem tantas coisas para se preocupar em relação a proibição”, finalizou.