Por marketing, Lochte tenta patentear bordão "Jeah" e abre concorrência com rappers
O nadador Ryan Lochte, que conquistou cinco medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres, está em uma nova empreitada. O norte-americano quer patentear seu bordão “Jeah!” para usá-lo como marca em produtos como óculos de sol, DVDs de treinamento, joias, canecas e camisetas.
“Significa, como, quase, como tudo”, diz Lochte ao tentar explicar o que “Jeah!” representa. “É como, se você nada bem, você diz ‘Jeah’. É como, isso é bom. Então, eu acho... que significa algo bom”.
De acordo com os papéis preenchidos por Lochte no escritório de patentes e marcas dos EUA no início de agosto, o nadador quer reservar a marca para fins comerciais. O atleta, porém, pode ter dificuldades durante o processo.
Lochte já declarou que teve a ideia do termo após ouvir o rapper Young Jeezy usar um som similar, como “Chea”, em seus vídeos. De acordo com o site TMZ, outro rapper alega usar “Jeah” desde quando Lochte era uma criança.
MC Eiht, líder do grupo Compton's Most Wanted, diz que usa a palavra desde 1998. “Por que patentear algo que ele não criou? Ele não está me dando o devido reconhecimento. Isso é desrespeitoso”, diz. Apesar disso, se o rapper não registrou a marca antes, há pouco que ele possa fazer, de acordo com as leis do país.
A ação de marketing tem se tornado comum entre atletas profissionais nos Estados Unidos, em especial no basquete. Em março, Anthony Davis, primeiro selecionado no Draft da NBA, patenteou os termos “fear the brow” (tema a sobrancelha) e “raise the brow” (levante a sobrancelha), em referência à sua quase “monocelha”. Antes, Jeremy Lin registrou o termo “Linsanity” quando apenas cinco jogos pelo New York Knicks o alçaram ao estrelato.
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