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Joanna Maranhão comemora prisão de dirigentes da CBDA: "chorei de alívio"

Do UOL, em São Paulo

06/04/2017 11h08

A nadadora Joanna Maranhão comemorou nesta quinta-feira, por meio de diversos tuítes e de uma postagem no Instagram, a prisão de três dirigentes da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) por acusação de desvio de verba pública na entidade, entre eles do ex-presidente Coaracy Nunes Filho.

"Shot de repositor e jacuzzi pra comemorar a prisão da diretoria da CBDA pela polícia federal. Meu dedo coça pra marcar um certo treinador que disse que "não iria se posicionar, porque podia ser tudo uma manobra da oposição" o senhor, treinador chefe, seus atletas e todos que corroboraram com fuga e silêncio, tem sua parcela de culpa, viu? Recado dado, justiça feita", disse em postagem no Instagram, com um vídeo demonstrando a legenda.

No Twitter, ela escreveu diversas mensagens “Chorei de alívio. Vocês não têm ideia de como esperei por isso”, escreveu em um dos tuítes a nadadora, conhecida por sua postura crítica à confederação. Ela ainda ironizou, dizendo que não ficou surpresa com as prisões feitas pela Polícia Federal como parte da Operação Águas Limpas.

“Acabei de sair da água. Celular cheio de ligação e mensagem. Era novidade pra vocês que eles estavam desviando grana? Pra mim não. “E afirmo: não era novidade para NINGUÉM. E repito: quem se calou sempre foi conivente”, completou.

A PF ainda tenta cumprir um quinto mandado de prisão, mas o investigado não foi localizado. Outros 16 mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. As medidas foram expedidas pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Coaracy responde a processo 0020642-46.2016.4.03.6100 na Justiça Federal por ter supostamente desviado R$ 42,3 milhões em recursos públicos.

Em entrevista à ESPN Brasil, disse que se sentiu aliviada pela prisão. "Fiquei com medo dessa minha luta ser em vão, porque era uma luta solitário. Que as pessoas saiam dessa lugar de fuga", disse.

Ao longo da manhã, a nadadora escreveu diversas mensagens sobre a prisão dos dirigentes. Veja: