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Questionada sobre Thammy Miranda, Joanna Maranhão debate gênero na internet

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Do UOL, em São Paulo

02/07/2019 17h30

Joanna Maranhão costuma se posicionar em relação a temas atuais, expressando-se com frequência sobre política. Na tarde de hoje, a ex-nadadora fez um desabafo sobre pessoas que cobraram sua opinião sobre a gravidez de Thammy Miranda com a esposa, Andressa Ferreira.

Primeiro, Joanna comentou as críticas que o filho de Gretchen recebeu por ser um pai transgênero. Para Joanna, há muitos comentários nocivos na internet sobre a paternidade, uma vez que Thammy nasceu mulher.

"Eu já fui uma pessoa extremamente transfóbica, mas eu queria saber se pai é só a pessoa que coloca o esperma ali. Por que tem 30 milhões de crianças sem nome do pai por aí? O que é ser pai?", questionou.

Outro ponto foi a escolha das cores do chá de revelação que o casal fez. Thammy e Andressa usaram as cores tradicionais, azul e rosa, e também receberam críticas. Afinal, se o pai é trans, haveria a necessidade de repetir o padrão tradicional de cores?

"Pelo simples fato de eu ter feito um chá revelação que não utilizava cores para designação de sexo biológico, onde é que eu tenho direito de julgar o chá de revelação do outro? Seja do Thammy com a esposa, seja do meu primo, o que eu tenho a ver com isso?", comentou. Joanna escolheu as cores do arco-íris quando fez o chá de seu filho, que ainda não nasceu.

"Na mesma proporção que achei absurdo o número de pessoas que achavam que eu estava estimulando meu filho, que quando fiz o chá tinha 19 semanas, a ser gay. Eu acho um absurdo as pessoas acharem que o Thammy está impondo a sexualidade do filho dele e da esposa porque fez o chá revelação rosa e água. Eu não vejo essa relação", continuou Joanna.

Para finalizar, ela esclareceu que não tem o menor problema com a sexualidade do filho, e explicou que não é motivo de preocupação para ela.

"Voltando ao meu filho, a simbologia do arco-íris enquanto bandeira LGBT só vai fazer sentido se Caetano se entender como um homem cis homossexual, ou não se reconhecer no gênero que nasceu. Isso aí é com ele, futuramente, e não é uma preocupação, porque não é para se preocupar com isso e diz respeito a ele", completou Joanna Maranhão.