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Presença de Nadal no Aberto do Brasil faz segurança ser reforçada e aumenta preço de ingressos

Rafael Nadal será uma das atrações do Aberto do Brasil de tênis - REUTERS/Stefan Wermuth
Rafael Nadal será uma das atrações do Aberto do Brasil de tênis Imagem: REUTERS/Stefan Wermuth

Luiz Paulo Montes

Do UOL, em São Paulo

26/01/2013 06h00

Rafael Nadal não fez muitas exigências para disputar o Aberto do Brasil, no começo de fevereiro, em São Paulo. Pediu apenas quartos individuais no hotel aos membros de seu estafe e para ser tratado como "um tenista qualquer" no torneio no Ginásio do Ibirapuera. Mas a organização teve de se apressar para adequar o evento e receber um astro mundial. 

Para ter o espanhol, atual número cinco do mundo, a Koch Tavares, empresa responsável pelo Aberto do Brasil, teve de reforçar bastante o número de seguranças, por exemplo, nas dependências do ginásio e também para uso próprio Nadal. 

"Quando se tem uma personalidade do nível dele, algumas exigências de segurança a mais são feitas naturalmente, pela quantidade de gente que ele traz para um evento e que provavelmente vai cercá-lo. Claro que as preocupações são aumentadas, é um astro mundial e precisamos tomar alguns cuidados", afirmou Roberto Burigo, gerente de competição da empresa.

Em quadra e durante a semana do Aberto do Brasil, Nadal não terá privilégios como horário específico de treino, salas especiais ou transporte especial, segundo Burigo. Será tratado como todos os outros tenistas, com exceção, é claro, de participações em eventos de patrocinadores e entrevistas já combinadas previamente. Nada, porém, vai atrapalhar a programação de treinos e descanso do espanhol.

Em dezembro do ano passado, a mesma empresa foi responsável pela exibição que o melhor do mundo, Roger Federer, fez em São Paulo. Por isso, alguns acontecimentos serviram de lição para que erros não sejam cometidos com Rafael Nadal.

"O Federer nos ensinou muito nessa passagem dele pelo Brasil. Não haverá esquema especial, pois há diferenças em um torneio exibição e um torneio chancelado pela ATP", completou o dirigente.

Para bancar os custos de ter um jogador "Top 5" na capital paulista (pouco mais de R$ 2 milhões), a organização teve de aumentar os preços dos ingressos. Divididos em lotes, as entradas começaram a ser vendidas com preços promocionais - a partir de 15 reais. A tendência, segundo Burigo, é que no último lote para os jogos do domingo, dia da final, por exemplo, os preços cheguem a até R$ 450.