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Brasileira que só tinha uma vitória bate sueca e vira esperança no Rio Open

Paula Gonçalves é a brasileira com melhor campanha na chave feminina de simples do Aberto do RJ -  ASICS Brasil/Equipe Thiago Diz Photography
Paula Gonçalves é a brasileira com melhor campanha na chave feminina de simples do Aberto do RJ Imagem: ASICS Brasil/Equipe Thiago Diz Photography

Guilherme Costa

Do UOL, no Rio de Janeiro

18/02/2016 16h45

Até o início do Aberto do Rio de Janeiro de tênis, a brasileira Paula Gonçalves, 25, jamais havia conseguido uma vitória em um torneio da WTA. Nesta quinta-feira (18), consolidou-se como esperança do país na chave feminina de simples do torneio. Egressa do qualifying, a paulistana que ocupa o 285º lugar no ranking mundial fez 2 sets a 0 na sueca Johanna Larsson, 48º do planeta, com parciais de 6/4 e 6/4, e avançou à terceira rodada.

Paula é a única brasileira viva na chave de simples. Até por isso, levantou a torcida que esteve na quadra 1 do Jockey Club Brasileiro. Sobretudo no segundo set, os pontos da tenista local foram comemorados com entusiasmo.

A despeito de ter trabalhado menos com o primeiro serviço (acertou 48% contra 67% da sueca), Paula teve um jogo mais equilibrado desde o início. A brasileira errou menos e não perdeu o controle nem depois de ter sido quebrada quando vencia por 5 a 3 no segundo set. No game seguinte, reagiu e confirmou o triunfo no serviço de Larsson.

Foi a segunda vitória de Paula em um torneio da WTA. Antes disso, a brasileira só havia triunfado na primeira rodada do Aberto do Rio de Janeiro, contra a israelense Julia Glushko, na última terça-feira (16) – a representante local fez 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1.

O grande nome do Brasil na chave feminina de simples do Aberto do Rio de Janeiro era Teliana Pereira. Cabeça de chave número 1 do torneio, a pernambucana que ocupa o 43º lugar do ranking mundial foi surpreendida pela croata Petra Martic, que triunfou por 2 sets a 0 (parciais de 6/3 e 7/5).

“A primeira rodada é sempre um pouquinho mais difícil. A gente fica um pouco tensa, independentemente do torneio. Não acho que eu joguei mal. Ela sacou muito bem e fez um bom jogo. Foi um dos meus melhores jogos do ano, e o fato de ser cabeça de chave um, dois ou três não ganha jogo. Ela foi melhor do que eu e mereceu mais”, avaliou Teliana em entrevista coletiva.

Na segunda-feira (15), outras duas brasileiras haviam sido eliminadas na chave de simples. Bia Haddad perdeu para a romena Sorana Cristea (6/2 e 6/1), e Gabriela Cé foi superada pela também romena Ana Bogdan (6/2 e 6/3).