Topo

Min. do Esporte, COB e CPB fazem acordo para otimizar instalações olímpicas

Com sinais de degradação, Parque Olímpico da Barra foi reaberto em evento nesta quarta - Nacho Doce/Reuters
Com sinais de degradação, Parque Olímpico da Barra foi reaberto em evento nesta quarta Imagem: Nacho Doce/Reuters

Do UOL, em São Paulo

08/02/2017 23h30

O Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) assinaram um acordo para otimizar o aproveitamento das instalações olímpicas construídas em virtude dos Jogos Rio-2016. 

A cerimônia, que contou com a presença do ministro do Esporte e dos presidentes dos Comitês, aconteceu nesta quarta-feira (8) durante o "Gigantes da Praia", evento que marcou a reabertura do Parque Olímpico da Barra da Tijuca. 

"Esse acordo com o Comitê Olímpico, Comitê Paralímpico e Comitê Brasileiro de Clubes é fundamental para a construção desse calendário. São essas entidades as responsáveis pela preparação das equipes brasileiras para os ciclos olímpicos e pela formação de atletas junto com as confederações esportivas", afirmou o ministro Leonardo Picciani (PMDB). 

"Esse é um legado dos Jogos Olímpicos, que estamos vivenciando e que o Ministério hoje administra. Estaremos juntos em várias ações que vão ajudar no desenvolvimento do esporte e também das próprias instalações esportivas", acrescentou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB. 

Complexo de Deodoro

Também nesta quarta, o Ministério do Esporte e o Exército assinaram outro acordo de cooperação que estabelece as responsabilidades para a utilização do Complexo Esportivo de Deodoro, sede de diversas modalidades olímpicas na Rio-2016, a exemplo de hipismo, BMX e canoagem slalom. Segundo as instituições, a medida também tem como objetivo aprimorar a manutenção e a utilização das instalações olímpicas. 

Legado olímpico em xeque

Reportagem da Reuters publicada pelo UOL Esporte nesta quarta informa que arenas que custaram centenas de milhões de reais e uma área de lazer prometida à população de uma região pobre estão fechadas ao público desde o fim da Rio-2016 devido a problemas financeiros, falta de interesse da iniciativa privada e atraso no planejamento - o que reforça as críticas e dúvidas sobre o prometido legado olímpico