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Revelação do polo aquático troca seleção brasileira pela italiana

Izabella em ação pelo Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro - Sergei Grits/AP Photo
Izabella em ação pelo Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro Imagem: Sergei Grits/AP Photo

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

10/03/2017 15h48

Principal revelação do polo aquático brasileiro nos últimos anos e eleita a segunda melhor jogadora do mundo de 2015, Izabella Chiappini não defenderá mais a seleção brasileira. A partir de agora jogará pela seleção da Itália.

A jogadora de 21 anos possui dupla cidadania e aceitou o convite feito pela federação italiana para se naturalizar. A informação foi divulgada pelo Globo Esporte e confirmada ao UOL Esporte pela assessora da atleta.

Izabella, inclusive, já comunicou a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) de sua decisão. Neste momento, inclusive, está realizando treinos com a seleção italiana na Europa.

A brasileira atua pelo Messina e é vice artilheira do Campeonato Italiano, um dos torneios mais fortes do mundo.

Por causa das regras da Federação Internacional de Natação (FINA), Izabella só estará apta para defender seu novo país quando se completar um ano de seu último jogo pelo Brasil. Isso ocorrerá em 19 de agosto, quando terão passados 365 dias do duelo entre a seleção brasileira e a China pela Olimpíada do Rio de Janeiro.

Em virtude desta regra, Izabella não poderá defender a Itália no Campeonato Mundial de Budapeste (HUN) em julho deste ano.

A seleção italiana é um potência do polo aquático mundial, tendo conquistado duas vezes o título mundial e uma vez o olímpico (em 2004). Na Rio-2016 acabou com a prata, ao perder a decisão para os Estados Unidos.

A troca de nacionalidade no polo aquático é algo muito comum. A seleção brasileira masculina, por exemplo, contou na olimpíada com seis atletas nascidos fora do país, sendo que dois: o sérvio Slobodan Soro e o croata Josip Vrlic trocaram de nacionalidade exclusivamente para os Jogos.