Comissário da NFL pede que atletas não protestem; Trump faz novas ameaças
O Comissário da NFL, Roger Goodell, enviou uma carta para as equipes da liga para que a questão em torno do hino nacional seja resolvida. O dirigente afirma que os protestos ameaçam “corroer o poder unificador do jogo”.
Inicialmente, o ato de ajoelhar durante o hino nacional tinha como objetivo protestar contra a opressão vivida pelos negros nos Estados Unidos. Recentemente, contudo, o gesto se tornou um protesto “anti-Trump”, devido às declarações dadas pelo presidente norte-americano.
Ainda no texto, Goodell diz que a polêmica é uma “barreira para as conversas honestas e um progresso real” sobre a questão. E disse acreditar que todo mundo (incluindo jogadores e comissão técnica) deveria permanecer em pé para o hino nacional. “Um importante momento em nosso jogo”.
“Queremos honrar nossa bandeira e nosso país, e nossos fãs esperam isso de nós. Também nos preocupamos profundamente com os jogadores e respeitamos suas opiniões e preocupações sobre questões sociais críticas”.
Os atos de ajoelhar durante o hino tiveram início com Colin Kaepernick, na NFL. Mais tarde, o gesto se expandiu para outros esportes, como a NBA.
Em meio ao embate com Donald Trump, o Pittsburgh Penguins esteve na Casa Branca nesta terça-feira para receber a honraria do presidente dos Estados Unidos. A equipe é a atual campeão da NHL, a liga norte-americana de hóquei.
Pouco antes da visita dos Penguins, Donald Trump fez nova ameaça à NFL. Em seu Twitter, o presidente questionou as isenções fiscais recebidas pelo clube. “Por que a NFL recebe tantas isenções fiscais se ao mesmo tempo desrespeita nosso hino, bandeira e nação? Mudem a lei de imposto”, escreveu.
O ato de visitar a Casa Branca foi recusado pelo Golden State Warriors, campeão da NBA. Depois do astro Stephen Curry se dizer em dúvida sobre a ida para a Casa Branca por causa de Trump, o presidente afirmou que o convite ao time todo havia sido retirado.
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