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Pan 2019

Porta-bandeiras do Brasil dizem que quase foram barradas na abertura do Pan

Martine Grael, Kahena Kunze e os atletas brasileiros simulam "ola" em desfile pela cerimônia de abertura do Pan - REUTERS/Sergio Moraes
Martine Grael, Kahena Kunze e os atletas brasileiros simulam "ola" em desfile pela cerimônia de abertura do Pan Imagem: REUTERS/Sergio Moraes

Adriano Wilkson, Karla Torralba e Demétrio Vecchioli

Do UOL, em Lima (Peru)

26/07/2019 22h20

As porta-bandeiras da delegação brasileira no desfile de abertura do Pan de Lima inovaram. Pela primeira vez, duas mulheres foram escolhidas para carregar a bandeira brasileira na cerimônia de abertura de Jogos Pan-Americanos. A situação inusual provocou uma pequena saia justa para as velejadora Martine Grael e Kahena Kunze na entrada do Estádio Nacional, na capital peruana.

"O cara não entendeu na porta que eram duas porta-bandeiras e queria bloquear a Martine. Eu gritei: 'Não, não! Vem comigo, senão também não vou'", disse Kahena, que junto com a colega, é campeã olímpica da classe 49erFX.

As declarações foram colhidas pelo Comitê Olímpico Brasileiro logo depois do desfile. Apesar do pequeno contratempo, as duas entraram no estádio na hora certa. Mais: as duas também quebraram o protocolo quando Martine subiu nos ombros de Kahene nos primeiros metros do desfile. "A gente tem que inovar. Somos criativas. Eu achei diferente, foi legal. Foi uma forma de inovar", disse.

Sob a liderança das velejadoras, 110 brasileiros entre atletas e oficiais passearam no campo do Estádio Nacional durante a cerimônia de abertura, que contou também com diversas manifestações da cultura peruana.

A delegação brasileira levantou o público presente e fez uma pequena ola na metade do percurso. Martine e Kahene começam a competir no Pan no dia 6 de agosto.