México domina Uruguai e mostra força na estreia da Copa América
Glendale, Estados Unidos, 6 Jun 2016 (AFP) - A seleção mexicana impressionou na sua estreia pela Copa América do Centenário ao derrotar o Uruguai por 3 a 1 no duelo entre favoritos da grupo C, neste domingo, em Glendale, na Árizona.
'El Tri' abriu o placar logo aos 4 minutos de jogo, com um gol contra do lateral Alvaro Pereira (ex-São Paulo) e o capitão uruguaio Diego Godín deixou tudo igual de cabeça aos 29 da etapa final.
O jogo se encaminhava para um empate em 1 a 1, mas o México também tem um capitão artilheiro, o veterano Rafa Márquez, de 37 anos, que fez 2 a 1 aos 40, com um chutaço no ângulo. A festa mexicana ficou completa nos acréscimos, quando Hector Herrera selou o resultado de cabeça.
As duas seleções terminaram o jogo a dez contra dez, com as expulsões do uruguaio Matías Vecino, aos 44 do primeiro tempo, e de Andrés Guardado, aos 25 da segunda etapa.
Por incrível que pareça, a 'Celeste', que jogou sem o atacante Luis Suárez, lesinado, teve seus melhores momentos quando estava com um a menos. No resto do tempo, prevaleceu o jogo ofensivo mexicano, com muita movimentação e toque de bola envolvente.
O México assumiu a liderança do grupo, com os mesmos três pontos da Venezuela, que mais cedo derrotou a Jamaica por 1 a 0, em Chicago.
Com 100% de aproveitamento desde que deixou o São Paulo para assumir o comando da seleção mexicana, em outubro de 2015 técnico colombiano Juan Carlos Osorio já soma oito vitórias seguidas no cargo.
Antes de a bola rolar, a partida foi marcada por uma gafe monumental dos responsáveis pelo sistema de som do estádio, que tocaram o hino chileno no lugar do uruguaio, sob olhar incrédulo dos jogadores e a comissão técnica da 'Celeste'.
- Pressão mexicana -No lugar de Suárez, que só deve poder voltar na terceira rodada, no dia 13 de junho, contra a Jamaica, o técnico Oscar Tabárez escalou Diego Rolán, do Bordeaux, para formar a dupla com o 'Matador' Edinson Cavani, do Paris Saint-Germain, com Nicolás Lodeiro (ex-Botafogo e Corinthians) responsável pela criação.
Já o México jogou no tradicional esquema em 4-3-3 de Osorio com 'Chicharito' Hernández, do Bayer Leverkusen (ex-Manchester United e Real Madrid) comandando o ataque.
No meio de campo, Rafa Márquez, que foi zagueiro do Barcelona durante sete anos, foi escalado para jogar na frente da defesa.
No ano passado, o México levou para o Chile um time B, priorizando a Copa Ouro da Concacaf, e foi eliminado logo na primeira fase.
Com sua força máxima, 'El Tri' mostrou logo de cara que é capaz de causar estrago.
Empurrado por uma numerosa e barulhenta torcida que coloriu de verde as arquibancadas do estádio da Universidade de Phoenix, a seleção mexicana precisou de apenas três minutos para abrir o marcador.
Guardado recebeu na esquerda e cruzou para a área na direção de Hector Herrera, mas quem cabeceou para as redes foi Álvaro Pereira, que se deu mal ao tentar tirar a bola.
Os uruguaios esboçaram uma reação aos 21, quando Carlos Sánchez avançou pela direita e tentou cruzar rasteiro para Cavani, mas Rafa Márquez apareceu para fazer o corte providencial antes da bola chegar ao atacante do PSG.
'El Matador' teve sua chance aos 29, mas o duelo cara a cara com o goleiro Talavera.
Fora esses lampejos, a 'Celeste' não conseguia conter a pressão mexicana e precisou apelar para a violência. O castigo veio aos 44, com a expulsão de Vecino, por conta de uma entrada dura em Corona.
- De capitão para capitão -Apesar da inferioridade numérica, o Uruguai voltou melhor para o segundo tempo e teve ótima chance de empatar aos 10. O zagueiro Godín roubou uma bola no próprio campo de defesa, e ao invés de dar um chutão para frente, resolveu puxar ele mesmo o contra-ataque.
O capitão deu uma grande arrancada, deixando vários marcadores para trás, e tocou para Cavani, que deixou Rolán na cara do gol, mas o atacante do Bordeaux chutou para fora.
O Uruguai já vinha crescendo no jogo, mas ficou numa situação ainda mais favorável aos 25, quando o México também ficou com um a menos, com a expulsão de Guardado, por uma entrada por trás em Sánchez.
O gol de empate saiu logo na sequência. Na cobrança de falta, Godín subiu mais alto que todo mundo e testou com estilo no ângulo de Talavera.
Nesse jogo cheio de paradoxos, os mexicanos só se reencontraram no jogo quando acabou a superioridade numérica.
Aos 40, Rafa Márquez pegou a sobra de uma cobrança de escanteio de Lozano na direita da área e acertou um lindo chute no ângulo, levando ao delírio uma torcida mexicana que estava ficando preocupada com o rumo que tomava a partida.
Nos acréscimos, coube a Herrera cabou se vez com o suspense ao cabecear sozinho para as redes após receber ótimo cruzamento de Raul Jiménez, que acabava de entrar, no lugar de 'Chicharito'.
'El Tri' abriu o placar logo aos 4 minutos de jogo, com um gol contra do lateral Alvaro Pereira (ex-São Paulo) e o capitão uruguaio Diego Godín deixou tudo igual de cabeça aos 29 da etapa final.
O jogo se encaminhava para um empate em 1 a 1, mas o México também tem um capitão artilheiro, o veterano Rafa Márquez, de 37 anos, que fez 2 a 1 aos 40, com um chutaço no ângulo. A festa mexicana ficou completa nos acréscimos, quando Hector Herrera selou o resultado de cabeça.
As duas seleções terminaram o jogo a dez contra dez, com as expulsões do uruguaio Matías Vecino, aos 44 do primeiro tempo, e de Andrés Guardado, aos 25 da segunda etapa.
Por incrível que pareça, a 'Celeste', que jogou sem o atacante Luis Suárez, lesinado, teve seus melhores momentos quando estava com um a menos. No resto do tempo, prevaleceu o jogo ofensivo mexicano, com muita movimentação e toque de bola envolvente.
O México assumiu a liderança do grupo, com os mesmos três pontos da Venezuela, que mais cedo derrotou a Jamaica por 1 a 0, em Chicago.
Com 100% de aproveitamento desde que deixou o São Paulo para assumir o comando da seleção mexicana, em outubro de 2015 técnico colombiano Juan Carlos Osorio já soma oito vitórias seguidas no cargo.
Antes de a bola rolar, a partida foi marcada por uma gafe monumental dos responsáveis pelo sistema de som do estádio, que tocaram o hino chileno no lugar do uruguaio, sob olhar incrédulo dos jogadores e a comissão técnica da 'Celeste'.
- Pressão mexicana -No lugar de Suárez, que só deve poder voltar na terceira rodada, no dia 13 de junho, contra a Jamaica, o técnico Oscar Tabárez escalou Diego Rolán, do Bordeaux, para formar a dupla com o 'Matador' Edinson Cavani, do Paris Saint-Germain, com Nicolás Lodeiro (ex-Botafogo e Corinthians) responsável pela criação.
Já o México jogou no tradicional esquema em 4-3-3 de Osorio com 'Chicharito' Hernández, do Bayer Leverkusen (ex-Manchester United e Real Madrid) comandando o ataque.
No meio de campo, Rafa Márquez, que foi zagueiro do Barcelona durante sete anos, foi escalado para jogar na frente da defesa.
No ano passado, o México levou para o Chile um time B, priorizando a Copa Ouro da Concacaf, e foi eliminado logo na primeira fase.
Com sua força máxima, 'El Tri' mostrou logo de cara que é capaz de causar estrago.
Empurrado por uma numerosa e barulhenta torcida que coloriu de verde as arquibancadas do estádio da Universidade de Phoenix, a seleção mexicana precisou de apenas três minutos para abrir o marcador.
Guardado recebeu na esquerda e cruzou para a área na direção de Hector Herrera, mas quem cabeceou para as redes foi Álvaro Pereira, que se deu mal ao tentar tirar a bola.
Os uruguaios esboçaram uma reação aos 21, quando Carlos Sánchez avançou pela direita e tentou cruzar rasteiro para Cavani, mas Rafa Márquez apareceu para fazer o corte providencial antes da bola chegar ao atacante do PSG.
'El Matador' teve sua chance aos 29, mas o duelo cara a cara com o goleiro Talavera.
Fora esses lampejos, a 'Celeste' não conseguia conter a pressão mexicana e precisou apelar para a violência. O castigo veio aos 44, com a expulsão de Vecino, por conta de uma entrada dura em Corona.
- De capitão para capitão -Apesar da inferioridade numérica, o Uruguai voltou melhor para o segundo tempo e teve ótima chance de empatar aos 10. O zagueiro Godín roubou uma bola no próprio campo de defesa, e ao invés de dar um chutão para frente, resolveu puxar ele mesmo o contra-ataque.
O capitão deu uma grande arrancada, deixando vários marcadores para trás, e tocou para Cavani, que deixou Rolán na cara do gol, mas o atacante do Bordeaux chutou para fora.
O Uruguai já vinha crescendo no jogo, mas ficou numa situação ainda mais favorável aos 25, quando o México também ficou com um a menos, com a expulsão de Guardado, por uma entrada por trás em Sánchez.
O gol de empate saiu logo na sequência. Na cobrança de falta, Godín subiu mais alto que todo mundo e testou com estilo no ângulo de Talavera.
Nesse jogo cheio de paradoxos, os mexicanos só se reencontraram no jogo quando acabou a superioridade numérica.
Aos 40, Rafa Márquez pegou a sobra de uma cobrança de escanteio de Lozano na direita da área e acertou um lindo chute no ângulo, levando ao delírio uma torcida mexicana que estava ficando preocupada com o rumo que tomava a partida.
Nos acréscimos, coube a Herrera cabou se vez com o suspense ao cabecear sozinho para as redes após receber ótimo cruzamento de Raul Jiménez, que acabava de entrar, no lugar de 'Chicharito'.
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