Esportes radicais entram no programa olímpico de 2020; beisebol de volta
Rio de Janeiro, 3 Ago 2016 (AFP) - O Comitê Olímpico Internacional (COI) incluiu nesta quarta-feira cinco novas modalidades ao programa oficial dos Jogos, com a estreia em Tóquio-2020 da escalada, do surfe, do skate e do caratê, além do retorno do beisebol e sua versão feminina, o softball.
Os membros do COI, reunidos no Rio às vésperas dos Jogos, votaram na unanimidade a favor de acrescentar esses cinco esportes, que levarão a 33 o número total de modalidades olímpicas na capital japonesa, contra 28 no Rio.
Esses cinco esportes entram no programa olímpico de 2020. A cidade-sede da edição 2024 (Budapeste, Los Angeles, Paris e Roma são candidatas) terão a possibilidade de incluir outros esportes.
"É um momento chave na modernização do programa olímpico", comemorou o presidente da entidade, o alemão Thomas Bach.
O beisebol fez parte do programa olímpico em cinco Olimpíadas de Barcelona-1992 a Pequim-2008, mas tinha sido cortado em Londres-2012.
A inclusão de esportes radicais é vista pelo COI como uma forma de atingir um público mais amplo e mais jovem.
Potencial de medalhas para o BrasilO surfe tem tudo para proporcionar medalhas brasileiras: com o movimento chamado 'Brazilian Storm', o país teve seus dois primeiros campeões mundiais, Gabriel Medina, em 2014, e Adriano de Souza, o 'Mineirinho', em 2015.
"É um sonho que virou realidade", comemorou o argentino Fernando Aguerre, presidente da associação internacional de surfe (ISA).
"É um momento importante para o surfe. Já vemos a popularidade do esporte aumentar cada vez mais, e os Jogos Olímpicos serão uma plataforma de maior exposição para o nosso esporte e seus valores", completou.
Outro esporte radical, o skate também costuma ter ótimos representantes no país, como o veterano Bob Burnquist, de 39 anos, maior medalhista da história do X Games ou o jovem Pedro Barros, de 21 anos.
O caratê é outro esporte de tradição no Brasil, com atletas como Douglas Brose, bicampeão mundial em 2010 e 2014.
Na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto-2015, a arte marcial rendeu cinco medalhas ao país, três de ouro (Douglas Brose, Valéria Kumizaki e Natália Brozulatto) e duas de bronze (Aline Souza e Isabela dos Santos).
Os cinco novos esportes foram submetidos à avaliação do COI pelo Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio, após uma seleção que teve outras modalidades descartadas, como o squash, o boliche ou o wushu, arte marcial chinesa.
"É uma combinação de esportes bem estabelecidos e outros emergentes, com grande popularidade no Japão e no mundo todo", justificou o COI.
"São esportes coletivos e individuais, praticados em ginásio ou ao ar livre, além de esportes urbanos, com forte capacidade de atração com os jovens", enfatizou.
Lucro à vistaDe acordo com os organizadores dos Jogos de Tóquio, o retorno do beisebol e do softball, duas modalidades muito populares no país, devem gerar faturamento extra de 50 milhões de dólares apenas com venda de ingressos.
A inclusão dos cinco novos esportes terá como consequência um acréscimo de 18 provas e 474 atletas adicionais, sem impacto nas modalidades já presentes, garantiu o COI.
Nos Jogos do Rio, que começam oficialmente nesta sexta-feira, com a cerimônia de abertura no Maracanã, duas novas modalidades foram incluídas, o golfe e o rúgbi.
O golfe, que fez parte do programa olímpico em 1900 e 1904, antes de voltar 112 anos depois, vem gerando muita polêmica.
Além do campo, construído no meio de uma reserva ambiental no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, o esporte foi alvo de críticas depois da desistência dos quatro primeiros colocados do ranking, que alegaram o temor do vírus zika para não participar dos Jogos.
Já o rúgbi volta com sua versão disputada com sete jogadores, e não 15, como na versão mais popular, que fez parte do programa olímpico quatro vezes, de 1900 a 1924.
Os membros do COI, reunidos no Rio às vésperas dos Jogos, votaram na unanimidade a favor de acrescentar esses cinco esportes, que levarão a 33 o número total de modalidades olímpicas na capital japonesa, contra 28 no Rio.
Esses cinco esportes entram no programa olímpico de 2020. A cidade-sede da edição 2024 (Budapeste, Los Angeles, Paris e Roma são candidatas) terão a possibilidade de incluir outros esportes.
"É um momento chave na modernização do programa olímpico", comemorou o presidente da entidade, o alemão Thomas Bach.
O beisebol fez parte do programa olímpico em cinco Olimpíadas de Barcelona-1992 a Pequim-2008, mas tinha sido cortado em Londres-2012.
A inclusão de esportes radicais é vista pelo COI como uma forma de atingir um público mais amplo e mais jovem.
Potencial de medalhas para o BrasilO surfe tem tudo para proporcionar medalhas brasileiras: com o movimento chamado 'Brazilian Storm', o país teve seus dois primeiros campeões mundiais, Gabriel Medina, em 2014, e Adriano de Souza, o 'Mineirinho', em 2015.
"É um sonho que virou realidade", comemorou o argentino Fernando Aguerre, presidente da associação internacional de surfe (ISA).
"É um momento importante para o surfe. Já vemos a popularidade do esporte aumentar cada vez mais, e os Jogos Olímpicos serão uma plataforma de maior exposição para o nosso esporte e seus valores", completou.
Outro esporte radical, o skate também costuma ter ótimos representantes no país, como o veterano Bob Burnquist, de 39 anos, maior medalhista da história do X Games ou o jovem Pedro Barros, de 21 anos.
O caratê é outro esporte de tradição no Brasil, com atletas como Douglas Brose, bicampeão mundial em 2010 e 2014.
Na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto-2015, a arte marcial rendeu cinco medalhas ao país, três de ouro (Douglas Brose, Valéria Kumizaki e Natália Brozulatto) e duas de bronze (Aline Souza e Isabela dos Santos).
Os cinco novos esportes foram submetidos à avaliação do COI pelo Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio, após uma seleção que teve outras modalidades descartadas, como o squash, o boliche ou o wushu, arte marcial chinesa.
"É uma combinação de esportes bem estabelecidos e outros emergentes, com grande popularidade no Japão e no mundo todo", justificou o COI.
"São esportes coletivos e individuais, praticados em ginásio ou ao ar livre, além de esportes urbanos, com forte capacidade de atração com os jovens", enfatizou.
Lucro à vistaDe acordo com os organizadores dos Jogos de Tóquio, o retorno do beisebol e do softball, duas modalidades muito populares no país, devem gerar faturamento extra de 50 milhões de dólares apenas com venda de ingressos.
A inclusão dos cinco novos esportes terá como consequência um acréscimo de 18 provas e 474 atletas adicionais, sem impacto nas modalidades já presentes, garantiu o COI.
Nos Jogos do Rio, que começam oficialmente nesta sexta-feira, com a cerimônia de abertura no Maracanã, duas novas modalidades foram incluídas, o golfe e o rúgbi.
O golfe, que fez parte do programa olímpico em 1900 e 1904, antes de voltar 112 anos depois, vem gerando muita polêmica.
Além do campo, construído no meio de uma reserva ambiental no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, o esporte foi alvo de críticas depois da desistência dos quatro primeiros colocados do ranking, que alegaram o temor do vírus zika para não participar dos Jogos.
Já o rúgbi volta com sua versão disputada com sete jogadores, e não 15, como na versão mais popular, que fez parte do programa olímpico quatro vezes, de 1900 a 1924.
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