Rafaela Silva vai à final e garante primeira medalha brasileira no judô
Rio de Janeiro, 8 Ago 2016 (AFP) - Rafaela Silva garantiu a primeira medalha do judô brasileiro no Jogos do Rio ao avançar nesta segunda-feira para a final da categoria até 57 kg, com vitória emocionante sobre a atual vice-campeã olímpica Corina Caprioriu, da Romênia.
A semifinal foi muito tensa e decidida apenas no 'golden score', com um wazari de Rafaela.
A carioca de 22 anos lutará pelo ouro com a mongol Sumiya Doorjsuren, líder do ranking, que superou na outra semi a atual campeã olímpica e mundial Kaori Matsumoto.
Será a segunda medalha brasileira nesses Jogos, depois da prata de Felipe Wu no tiro esportivo.
Rafaela, que tinha vencido suas três primeiras lutas com autoridade, entrou no tatame contra a romena cheia de confiança, ovacionada pelo público.
O barulho era ensurdecedor, entre os gritos de "Rafa, Rafa" para a brasileira e "Uh, vai morrer" na direção da romena.
Caprioriu acabou morrendo na praia, mas vendeu caro a derrota. A luta foi muito tensa, com jogo psicológico entre as duas atletas, que tentavam evitar a qualquer custo a pegada da outra.
O árbitro deu um shido para cada uma e Rafa começou a mostrar mais iniciativa, mas não foi recompensada.
A luta foi para o 'Golden Score', a prorrogação do judô, com direito a morte súbita para a primeira atleta que levar uma pontuação ou uma penalidade.
Depois de um minuto e meio de tempo extra, a torcida foi ao delírio quando o árbitro marcou wazari para a brasileira, mas os juízes de mesa anularam por considerar o ataque inválido.
Foi preciso mais de um minuto de suspense de tirar o fôlego para poder comemorar para valer a primeira medalha brasileira nos tatames, quando Rafaela, cheia de ousadia, encaixou o golpe que enfim derrubou a adversária e garantiu o wazari da vitória.
Primeira mulher brasileira a conquistar um Mundial, no Rio em 2013, Rafa espera se consagrar mais uma vez em casa para se tornar a segunda campeã olímpica do país, depois de Sarah Menezes em Londres-2012.
Na capital inglesa, a menina nascida e criada na Cidade de Deus, a poucos quilômetros do Parque Olímpico, viveu o pior momento da sua carreira, quando foi desclassificada por conta de um golpe ilegal e em seguida foi vítima de injúrias raciais nas redes sociais.
Depois da desilusão, ela passou por um quadro de depressão e cogitou abandonar o judô.
Quatro anos depois, chegou a hora deixar tudo isso para trás e realizar o sonho dourado em casa.
A semifinal foi muito tensa e decidida apenas no 'golden score', com um wazari de Rafaela.
A carioca de 22 anos lutará pelo ouro com a mongol Sumiya Doorjsuren, líder do ranking, que superou na outra semi a atual campeã olímpica e mundial Kaori Matsumoto.
Será a segunda medalha brasileira nesses Jogos, depois da prata de Felipe Wu no tiro esportivo.
Rafaela, que tinha vencido suas três primeiras lutas com autoridade, entrou no tatame contra a romena cheia de confiança, ovacionada pelo público.
O barulho era ensurdecedor, entre os gritos de "Rafa, Rafa" para a brasileira e "Uh, vai morrer" na direção da romena.
Caprioriu acabou morrendo na praia, mas vendeu caro a derrota. A luta foi muito tensa, com jogo psicológico entre as duas atletas, que tentavam evitar a qualquer custo a pegada da outra.
O árbitro deu um shido para cada uma e Rafa começou a mostrar mais iniciativa, mas não foi recompensada.
A luta foi para o 'Golden Score', a prorrogação do judô, com direito a morte súbita para a primeira atleta que levar uma pontuação ou uma penalidade.
Depois de um minuto e meio de tempo extra, a torcida foi ao delírio quando o árbitro marcou wazari para a brasileira, mas os juízes de mesa anularam por considerar o ataque inválido.
Foi preciso mais de um minuto de suspense de tirar o fôlego para poder comemorar para valer a primeira medalha brasileira nos tatames, quando Rafaela, cheia de ousadia, encaixou o golpe que enfim derrubou a adversária e garantiu o wazari da vitória.
Primeira mulher brasileira a conquistar um Mundial, no Rio em 2013, Rafa espera se consagrar mais uma vez em casa para se tornar a segunda campeã olímpica do país, depois de Sarah Menezes em Londres-2012.
Na capital inglesa, a menina nascida e criada na Cidade de Deus, a poucos quilômetros do Parque Olímpico, viveu o pior momento da sua carreira, quando foi desclassificada por conta de um golpe ilegal e em seguida foi vítima de injúrias raciais nas redes sociais.
Depois da desilusão, ela passou por um quadro de depressão e cogitou abandonar o judô.
Quatro anos depois, chegou a hora deixar tudo isso para trás e realizar o sonho dourado em casa.
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