Rio-2016: declarações de Fabiana Murer
Rio de Janeiro, 16 Ago 2016 (AFP) - Declarações da atleta Fabiana Murer, que não conseguiu se classificar nesta terça-feira para a final do salto com vara nos Jogos Olímpicos:
"Sabia que a qualificação sera difícil, sempre é uma prova difícil, ainda mais por este mês que eu passei, que eu tinha que chegar na competição, ver como eu ia estar e fazer os ajustes. Tentei fazer todos os ajustes possíveis, comecei com uma vara mais fraca para ver se dava certo, mas meu braço não conseguia sustentar e a vara desenvergava antes da hora, então eu não conseguia pegar o tempo da vara para ter o tempo de voo e passar por cima do 4,55 m. Peguei uma vara mais forte para ver se dava certo, mas também não deu certo".
"É um momento difícil, é meu último ano, já tinha feito uma marca boa este ano, 4,87 m, bati recorde sul-americano. Estava em um bom caminho para chegar aqui na Olimpíada, mas tive essa hérnia, que acabou desestruturando tudo".
"Me esforcei ao máximo, batalhei, muitas pessoas me ajudaram".
"Não é só na Olimpíada que acontecem problemas, acontecem problemas o ano todo, vocês acabam não vendo. Já estive em competições em que a vara não chegou, já tive lesões que me tiraram de competições".
"A carreira do atleta é bem complicada e bem difícil. Quando acontece uma lesão, o atleta tem que se recuperar 100% para chegar lá e fazer o seu melhor. Competir em alto nível é difícil e para competir em alto nível o atleta tem que estar 100% porque cada detalhe faz diferença, vai influenciar e eu, infelizmente, não consegui recuperar totalmente".
"Talvez eu precisasse de um tempinho um pouco maior para a hérnia regredir e voltar a força no braço".
"Este é meu último ano mesmo, foi a minha última Olimpíada. Acabei de sair da pista e ainda estou tentando... não pensei em nada ainda, só estou pensando no momento".
(Sobre a medalha de ouro conquistada por Thiago Braz no salto com vara na segunda-feira à noite)
"Não assisti a prova porque eu estava dormindo, descansando, foi bem tarde a prova e eu tive que acordar bem cedo hoje. Só vi o resultado hoje de manhã. Fico muito contente com a medalha dele. Ele começou treinando no meu grupo, já tinha uma medalha olímpica, dos Jogos Olímpicos da Juventude, uma medalha de prata, e agora conseguiu uma medalha dos Jogos Olímpicos. Fico muito contente, ele é um atleta muito talentoso, batalhou bastante por isso e tem muitos anos pela frente".
"Já estou com 35 anos e acho que é um bom momento de parar. Sempre quis parar no topo, fazendo bons resultados, foi uma carreira muito longa".
"Consegui várias medalhas de Mundiais, vários recordes, fazer o salto com vara crescer, mostrar ao mundo que existe salto com vara dentro do Brasil e outros atletas vieram através disto, porque eu consegui criar uma boa condição dentro do Brasil de ter material, uma boa técnica, uma boa condição de treino".
"Este é meu último ano e, quando eu penso em toda minha carreira, em tudo o que eu fiz, eu fico muito emocionada de pensar em tudo o que eu conquistei".
fp
"Sabia que a qualificação sera difícil, sempre é uma prova difícil, ainda mais por este mês que eu passei, que eu tinha que chegar na competição, ver como eu ia estar e fazer os ajustes. Tentei fazer todos os ajustes possíveis, comecei com uma vara mais fraca para ver se dava certo, mas meu braço não conseguia sustentar e a vara desenvergava antes da hora, então eu não conseguia pegar o tempo da vara para ter o tempo de voo e passar por cima do 4,55 m. Peguei uma vara mais forte para ver se dava certo, mas também não deu certo".
"É um momento difícil, é meu último ano, já tinha feito uma marca boa este ano, 4,87 m, bati recorde sul-americano. Estava em um bom caminho para chegar aqui na Olimpíada, mas tive essa hérnia, que acabou desestruturando tudo".
"Me esforcei ao máximo, batalhei, muitas pessoas me ajudaram".
"Não é só na Olimpíada que acontecem problemas, acontecem problemas o ano todo, vocês acabam não vendo. Já estive em competições em que a vara não chegou, já tive lesões que me tiraram de competições".
"A carreira do atleta é bem complicada e bem difícil. Quando acontece uma lesão, o atleta tem que se recuperar 100% para chegar lá e fazer o seu melhor. Competir em alto nível é difícil e para competir em alto nível o atleta tem que estar 100% porque cada detalhe faz diferença, vai influenciar e eu, infelizmente, não consegui recuperar totalmente".
"Talvez eu precisasse de um tempinho um pouco maior para a hérnia regredir e voltar a força no braço".
"Este é meu último ano mesmo, foi a minha última Olimpíada. Acabei de sair da pista e ainda estou tentando... não pensei em nada ainda, só estou pensando no momento".
(Sobre a medalha de ouro conquistada por Thiago Braz no salto com vara na segunda-feira à noite)
"Não assisti a prova porque eu estava dormindo, descansando, foi bem tarde a prova e eu tive que acordar bem cedo hoje. Só vi o resultado hoje de manhã. Fico muito contente com a medalha dele. Ele começou treinando no meu grupo, já tinha uma medalha olímpica, dos Jogos Olímpicos da Juventude, uma medalha de prata, e agora conseguiu uma medalha dos Jogos Olímpicos. Fico muito contente, ele é um atleta muito talentoso, batalhou bastante por isso e tem muitos anos pela frente".
"Já estou com 35 anos e acho que é um bom momento de parar. Sempre quis parar no topo, fazendo bons resultados, foi uma carreira muito longa".
"Consegui várias medalhas de Mundiais, vários recordes, fazer o salto com vara crescer, mostrar ao mundo que existe salto com vara dentro do Brasil e outros atletas vieram através disto, porque eu consegui criar uma boa condição dentro do Brasil de ter material, uma boa técnica, uma boa condição de treino".
"Este é meu último ano e, quando eu penso em toda minha carreira, em tudo o que eu fiz, eu fico muito emocionada de pensar em tudo o que eu conquistei".
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