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Chile leva surra no Equador e se complica nas eliminatórias

06/10/2016 21h20

Quito, 7 Out 2016 (AFP) - Atual bicampeã da Copa América, a seleção chilena ficou em situação delicada nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 ao sofrer derrota contundente de 3 a 0 para o Equador, nesta quinta-feira, na altitude de Quito, e continua fora da zona de classificação.

"Fomos superados em todos os aspectos. Eles ganharam porque forma melhores, correram mais rápido e mostraram pontaria na hora de definir", resumiu o técnico da 'Roja', Juan Antonio Pizzi.

O Chile ocupa apenas a sétima posição, com 11 pontos, sendo que apenas os quatro primeiros colocados garantem a vaga direta para a Rússia, com o quinto tendo que disputar a repescagem.

Já o Equador, que iniciou sua campanha com quatro vitórias, acabou com uma série de três derrotas seguidas e assumiu a vice-liderança, com os mesmos 16 pontos do Uruguai, um de vantagem sobre Brasil e Argentina.

"Sempre tentamos pressionar o adversária e conseguimos aproveitar muito bem os espaços. Fomos contundentes e fizemos os gols rápido", comemorou o técnico da seleção equatoriana, Gustavo Quinteros.

Em Quito, o Chile mostrou muita fragilidade defensiva e virou presa fácil dos velozes atacante equatorianos, errando muito na saída de bola.

Foi assim que a seleção da casa abriu o placar, aos 18 minutos de jogo, em lance protagonizado pelos 'xaras' Enner e Antonio Valencia.

O primeiro cruzou para o segundo, que aproveitou cochilo da defesa chilena e soltou a bomba, sem chances para o goleiro Claudio Bravo, do Manchester City.

Sufocado nos 2.850 metros da capital equatoriana, o Chile mal teve tempo de respirar. Cinco minutos depois, Cristian Ramírez ampliou o marcador, ao pegar a sobra de uma furada da zaga visitante.

Com vantagem confortável, o Equador poderia até relaxar no segundo tempo, mas voltou com tudo depois do intervalo e fez 3 a 0 logo no primeiro minuto, com chute de fora da área de Caicedo, diante de uma defesa da 'Roja' mais uma vez totalmente apática.

As eliminatórias já chegaram à metade e os bicampeões sul-americanos precisam dar a volta por cima no segundo turno, para evitar ver a Rússia apenas na Copa das Confederações.

lg