Vitória de Gatlin nos 100 m não é "cenário ideal", afirma presidente da Iaaf
Londres, 6 Ago 2017 (AFP) - O presidente da Federação Internacional de Atletismo (Iaaf), Sebastian Coe, afirmou neste domingo que o título mundial nos 100 metros conquistado pelo americano Justin Gatlin, pego no doping duas vezes na carreira, não foi "o cenário ideal".
"Não é o cenário ideal", declarou o chefão da Iaaf, questionado pela emissora britânica BBC sobre a vitória do americano de 35 anos, suspenso por doping entre 2006 e 2010.
Coe, campeão olímpico dos 1.500 m (1980, 1984), torce agora para que as vaias que costumam seguir Gatlin não perturbem a cerimônia de entrega de medalha, prevista para este domingo e que contará também com a presença do ídolo jamaicano Usain Bolt, que já anunciou a aposentadoria após o Mundial de Londres.
"Eu não sei o que vai acontecer, mas não podemos esquecer que vamos dar adeus a um atleta que fez muito por nosso esporte", explicou.
"Gatlin tem o direito de concorrer. Não é algo muito excitante na minha perspectiva, mas temos que lhe conceder um pouco de respeito", continuou.
O presidente da Iaaf voltou a afirmar ser favorável a banimentos à vida para atletas pegos no doping, lembrando ter fracassado a cada vez que tentou adotar a medida.
"Eu não fecho os olhos para suspensões à vida, mas sempre que tentamos, falhamos", concluiu.
pi-kn/am
"Não é o cenário ideal", declarou o chefão da Iaaf, questionado pela emissora britânica BBC sobre a vitória do americano de 35 anos, suspenso por doping entre 2006 e 2010.
Coe, campeão olímpico dos 1.500 m (1980, 1984), torce agora para que as vaias que costumam seguir Gatlin não perturbem a cerimônia de entrega de medalha, prevista para este domingo e que contará também com a presença do ídolo jamaicano Usain Bolt, que já anunciou a aposentadoria após o Mundial de Londres.
"Eu não sei o que vai acontecer, mas não podemos esquecer que vamos dar adeus a um atleta que fez muito por nosso esporte", explicou.
"Gatlin tem o direito de concorrer. Não é algo muito excitante na minha perspectiva, mas temos que lhe conceder um pouco de respeito", continuou.
O presidente da Iaaf voltou a afirmar ser favorável a banimentos à vida para atletas pegos no doping, lembrando ter fracassado a cada vez que tentou adotar a medida.
"Eu não fecho os olhos para suspensões à vida, mas sempre que tentamos, falhamos", concluiu.
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