Mandatário do futebol boliviano renuncia diante de nova greve de jogadores
La Paz, 16 Ago 2017 (AFP) - O futebol boliviano agravou ainda mais a crise em que se encontra, após o presidente da primeira divisão, Marco Peredo, entregar o cargo, responsabilizando dirigentes endividados por mais uma greve de jogadores, a segunda em três semanas.
"Eu fiz tudo que estava a meu alcance e que podia fazer, não é que estou me acovardando, mas sim que há gente que não quer jogar o jogo e, se não querem, você pega sua bola e vai procurar outro campo", justificou Peredo, presidente da Liga de Futebol Profissional Boliviano (LFPB).
Peredo, que também é presidente interino da Federação Boliviana de Futebol (FBF), afirmou que deixará os clubes escolherem seu sucessor e que a decisão era definitiva.
A saída do mandatário acontece em meio a uma nova greve dos jogadores, a segunda em quase três semanas, devido ao atraso no pagamento de salários e premiações por parte de alguns clubes.
A primeira greve, em final de julho, foi suspensa por um compromisso de pagamento, algo que não foi respeitado e provocou uma segunda paralisação. Os clubes tinham, no início do mês, uma dívida global de 1,2 milhão de dólares, segundo o sindicato dos jogadores FABOL.
Nos últimos dias, a maioria dos clubes conseguiu acertar as contas com seus jogadores, mas alguns mantêm dívidas.
Devido a esta situação, Peredo não poupou críticas aos dirigentes por não cumprirem os acordos com os jogadores: "Quem se ferra é o futebol, quem se ferra são eles mesmo (os dirigentes). O torneio é paralisado e eles deixam de arrecadar com bilheteria, mas continuam pagando os elencos".
A empresa dona dos direitos de retransmissão dos jogos, a Sports TV-Rights, comunicado à LFPB que cada jogo suspenso significava uma perda de 13.500 dólares e que o valor terá que ser somado a outros "danos e prejuízos".
O futebol boliviano está envolvido em uma forte crise desde meados de 2015, quando o então presidente da FBF e tesoureiro da Conmebol, Carlos Chávez, foi preso, acusado de corrupção.
Desde então os dirigentes bolivianos brigam internamente pelo controle da FBF e da LFPB.
"Eu fiz tudo que estava a meu alcance e que podia fazer, não é que estou me acovardando, mas sim que há gente que não quer jogar o jogo e, se não querem, você pega sua bola e vai procurar outro campo", justificou Peredo, presidente da Liga de Futebol Profissional Boliviano (LFPB).
Peredo, que também é presidente interino da Federação Boliviana de Futebol (FBF), afirmou que deixará os clubes escolherem seu sucessor e que a decisão era definitiva.
A saída do mandatário acontece em meio a uma nova greve dos jogadores, a segunda em quase três semanas, devido ao atraso no pagamento de salários e premiações por parte de alguns clubes.
A primeira greve, em final de julho, foi suspensa por um compromisso de pagamento, algo que não foi respeitado e provocou uma segunda paralisação. Os clubes tinham, no início do mês, uma dívida global de 1,2 milhão de dólares, segundo o sindicato dos jogadores FABOL.
Nos últimos dias, a maioria dos clubes conseguiu acertar as contas com seus jogadores, mas alguns mantêm dívidas.
Devido a esta situação, Peredo não poupou críticas aos dirigentes por não cumprirem os acordos com os jogadores: "Quem se ferra é o futebol, quem se ferra são eles mesmo (os dirigentes). O torneio é paralisado e eles deixam de arrecadar com bilheteria, mas continuam pagando os elencos".
A empresa dona dos direitos de retransmissão dos jogos, a Sports TV-Rights, comunicado à LFPB que cada jogo suspenso significava uma perda de 13.500 dólares e que o valor terá que ser somado a outros "danos e prejuízos".
O futebol boliviano está envolvido em uma forte crise desde meados de 2015, quando o então presidente da FBF e tesoureiro da Conmebol, Carlos Chávez, foi preso, acusado de corrupção.
Desde então os dirigentes bolivianos brigam internamente pelo controle da FBF e da LFPB.
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