Mbappé no banco não foi castigo, afirma técnico do Monaco

Mônaco, 16 Ago 2017 (AFP) - O Monaco não castigou o atacante Kylian Mbappé por seu desejo de ir ao Paris Saint-Germain e o deixou no banco de reservas do jogo contra o Dijon para "protegê-lo", garantiu nesta quarta-feira o técnico Leonardo Jardim.

"Nunca castigamos nossos jogadores. Essa palavra não é adequada. Podemos dizer 'proteger', uma palavra melhor. Quando passam tantas coisas em volta de um garoto de 18 anos, temos que ter a responsabilidade de protegê-lo", declarou o técnico português em coletiva de imprensa prévia ao confronto contra o Metz, pela 3ª rodada do Campeonato Francês.

Durante a coletiva, Jardim precisou responder a diversas perguntas sobre o futuro de Mbappé, que não jogou na vitória por 4 a 1 do Monaco sobre o Dijon, no domingo pela 2ª rodada da Ligue 1.

O técnico repetiu que Mbappé não entrou em campo por "uma decisão do clube".

"Ou seja, uma decisão minha, de Vadim (Vasilyev) e do diretor esportivo (Antonio Cordón)", explicou Jardim. "Sempre é para proteger o grupo, o jogador e o clube".

"Kylian não está 100%. Não está num grande momento. É normal, um garoto de 18 anos... Mas vocês (jornalistas), se amanhã um novo jornal oferecer um contrato para que ganhem 15 vezes mais, escreverão pior nos seus computadores", justificou.

O jogador não renovou o contrato com o Monaco, mas também não recebeu a autorização para negociar com outro clube.

Na pré-temporada, o nome de Mbappé foi vinculado fortemente como possível reforço do Real Madrid e do Paris Saint-Germain.