Porsche cogita volta à F1 a partir de 2021
Berlim, 5 Set 2017 (AFP) - A Porsche não exclui voltar à Fórmula 1 como fornecedora de motores a partir de 2021, afirmou o diretor financeiro da montadora alemã, Lutz Meschke, em entrevista publicada nesta terça-feira pelo site motorsport.com.
"A Fórmula 1 poderia ser um bom lugar para ir", afirmou Meschke. Em julho, a Porshe anunciou oficialmente sua saída da LMP1, principal categoria do Campeonato Mundial de Endurance, para focar na Fórmula Elétrica a partir de 2019-2020.
"Como vocês já sabem, a Fórmula E é muito importante para nós daqui para a frente e a F1 é sempre um ótimo tema a se refletir. Acredito que estamos tendo ótimas conversas a respeito de nosso novo motor", explicou Meschke, após um fim de semana em Monza para negociar com dirigentes da F1, durante o GP da Itália.
A Porsche, porém, não pretende montar sua própria escuderia e sim se tornar uma fornecedora de motores, continuou o dirigente.
Questionado pelo site motorsport.com sobre a possibilidade de desenvolver um motor menos tecnológico e, por consequência, mais barato do que os que atualmente são produzidos na F1, Meschke respondeu: "É isso mesmo. É preciso reduzir os custos na F1 e essa é uma maneira de conseguir isso".
Para a F1, a volta da Porsche é vista com bons olhos, segundo o site especializado.
"Estamos tentando criar uma plataforma e um ambiente no qual mais fornecedoras de motores, mais marcas e equipes se juntem à F1, além de fazer disso uma proposta de negócio atraente", explicou Sean Bratches, diretor comercial da F1.
"A chegada da Porsche, que é uma marca de peso no nosso esporte, seria muito bem vista", completou.
A F1 conta atualmente com quatro fornecedoras de motores, Mercedes, Ferrari, Renault e Honda. Negociações estão abertas para a chegada de novos fornecedores a partir de 2021.
Os últimos sucessos da Porsche na maior categoria do automobilismo aconteceram nos anos 80, quando a montadora alemã fornecia os motores da McLaren. Niki Lauda (1984) e Alain Prost (1985 e 1986) foram campeões do mundo ao volante dos carros McLarren-TAG-Porsche.
cpb-pel/chc/am
LIBERTY MEDIA
FERRARI NV
RENAULT
Porsche
"A Fórmula 1 poderia ser um bom lugar para ir", afirmou Meschke. Em julho, a Porshe anunciou oficialmente sua saída da LMP1, principal categoria do Campeonato Mundial de Endurance, para focar na Fórmula Elétrica a partir de 2019-2020.
"Como vocês já sabem, a Fórmula E é muito importante para nós daqui para a frente e a F1 é sempre um ótimo tema a se refletir. Acredito que estamos tendo ótimas conversas a respeito de nosso novo motor", explicou Meschke, após um fim de semana em Monza para negociar com dirigentes da F1, durante o GP da Itália.
A Porsche, porém, não pretende montar sua própria escuderia e sim se tornar uma fornecedora de motores, continuou o dirigente.
Questionado pelo site motorsport.com sobre a possibilidade de desenvolver um motor menos tecnológico e, por consequência, mais barato do que os que atualmente são produzidos na F1, Meschke respondeu: "É isso mesmo. É preciso reduzir os custos na F1 e essa é uma maneira de conseguir isso".
Para a F1, a volta da Porsche é vista com bons olhos, segundo o site especializado.
"Estamos tentando criar uma plataforma e um ambiente no qual mais fornecedoras de motores, mais marcas e equipes se juntem à F1, além de fazer disso uma proposta de negócio atraente", explicou Sean Bratches, diretor comercial da F1.
"A chegada da Porsche, que é uma marca de peso no nosso esporte, seria muito bem vista", completou.
A F1 conta atualmente com quatro fornecedoras de motores, Mercedes, Ferrari, Renault e Honda. Negociações estão abertas para a chegada de novos fornecedores a partir de 2021.
Os últimos sucessos da Porsche na maior categoria do automobilismo aconteceram nos anos 80, quando a montadora alemã fornecia os motores da McLaren. Niki Lauda (1984) e Alain Prost (1985 e 1986) foram campeões do mundo ao volante dos carros McLarren-TAG-Porsche.
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