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Última edição da Liga dos Campeões antes do ciclo do "Big Four"

11/09/2017 15h10

Paris, 11 Set 2017 (AFP) - A atual edição da Liga dos Campeões, que inicia a fase de grupos nesta terça-feira, vai ser o última antes do ciclo 2018-2021, que vai garantir quatro vagas para times das ligas da Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália nos grupos da competição.

A Uefa aprovou a reforma no final de agosto de 2016, coincidindo com o sorteiro da Liga dos Campeões do ano passado.

Michel Platini, agora suspenso e defensor de uma maior abertura da competição, já não era mais presidente da Uefa e seu sucessor Aleksander Ceferin ainda não tinha ocupado o cargo.

À época, o presidente do Lyon Jean-Michel Aulas indicou que a reforma tinha o objetivo de frear uma liga privada, pretendida pelos clubes mais poderosos.

A Uefa resumiu a nova normativa no texto para o próximo triênio: "classificação automática dos quatro primeiros clubes das quadro federações nacionais melhor classificadas".

A reforma irritou profundamente a Associação de Ligas Europeias (EPFL), que considerou que os grandes clubes dos campeonatos mais poderosos garantiam os direitos de televisão.

Segundo Aulas, um aspecto importante deste ciclo é que os valores de televisão divididos entre os participantes da Liga dos Campeões e da Liga Europa vão subir dos 2,4 bilhões para o 3,2 bilhões de euros.

O chamado "market pool", uma parte das receitas dos clubes depende dos valores aportados pelas televisões de cada país que beneficiaria os ingleses, vai ser substituído por um coeficiente de clubes. Também haverá um índice de rendimento individual no período de 10 anos.

No final de 2016, a Uefa especificou que haveria uma "contribuição adicional de 50 milhões de euros" para a Liga Europa. Outros 10 milhões seriam divididos entre os times eliminados nas fases preliminares da Liga dos Campeões.

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