Hamilton prudente contra Vettel e Red Bull no GP do Japão
Suzuka, Japão, 5 Out 2017 (AFP) - Se o rival pelo título Sebastian Vettel (Ferrari) vem de duas corridas difíceis, o líder Lewis Hamilton (Mercedes) chega com prudência ao Grande Prêmio do Japão, onde os dois carros da Red Bull querem continuar atrapalhando os planos.
Com o segundo lugar no GP da Malásia, onde não forçou o motor para preservá-o, o britânico aumentou para 34 pontos a vantagem sobre o alemão, que largou em último e terminou na quarta posição.
No passado, o Mundial foi decidido no GP do Japão em treze ocasiões, sendo o mais decisivo de todos circuitos.
Matematicamente, não vai ser o caso da corrida deste domingo. No entanto, a vitória de Hamilton seria determinante a quatro corridas do fim da temporada, independente do resultado de Vettel.
Sobre um traçado elétrico com muitas curvas e onde a potência do motor vai ser requerida outra vez, o tricampeão do mundo, único piloto a pontuar em todas corridas de 2017, quer manter a boa campanha.
Para isso, poderia se apoiar na superioridade da Mercedes no treino de classificações. A Flecha de Prata conquistou a pole em 67 das últimas 73 corridas.
Ainda assim, Hamilton nunca conquistou a pole no circuito de Suzuka
"Cada ponto conta", indicou o chefe da escuderia, Toto Wolff. "Esperamos um combate muito apertado entre nós, Ferrari e Red Bull", acrescentou.
- Mercedes precisa de Bottas -A escuderia alemã precisa que Valtteri Bottas assuma papel de guarda costas de Hamilton na pista.
O finlandês terminou a 43 segundos do companheiro na Malasia, além de ter sido ultrapassado por Vettel.
Com contrato até 2018, existem candidatos a ocuparem sua vaga, incluindo os dois pilotos da Red Bull, Max Verstappen e Daniel Ricciardo.
Sem muitas aspirações pelos títulos de pilotos e construtores, a Red Bull mantém a ambição para o fim de temporada graças ao excelente chassi, revisado e corrigido pelo engenheiro Adrian Newey.
A Red Bull pode ser a grande pedra no sapato de Mercedes e sobretudo Ferrari, que não vence no Japão desde 2004, com Michael Schumacher.
O alemão heptacampeão mundial continua dono dos recordes em Suzuka, com seis vitórias no circuito. Vettel, que venceu quatro vezes, é o segundo maior vencedor. Hamilton terminou em primeiro por duas oportunidades.
Após batida no GP de Cingapura e brilhante retorno na Malásia, onde largou em último e terminou em quatro, Vettel poderia ter diminuído a distância para Hamilton se não fosse o problema no turbo do carro.
O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, ficou irritado com o fiasco técnico na última corrida.
"Tivemos problemas com os motores por dois motivos: temos uma equipe muito jovem e a qualidade das peças não está no nível necessário para carros de corrida", explicou.
smr/psr/fa
FERRARI NV
Com o segundo lugar no GP da Malásia, onde não forçou o motor para preservá-o, o britânico aumentou para 34 pontos a vantagem sobre o alemão, que largou em último e terminou na quarta posição.
No passado, o Mundial foi decidido no GP do Japão em treze ocasiões, sendo o mais decisivo de todos circuitos.
Matematicamente, não vai ser o caso da corrida deste domingo. No entanto, a vitória de Hamilton seria determinante a quatro corridas do fim da temporada, independente do resultado de Vettel.
Sobre um traçado elétrico com muitas curvas e onde a potência do motor vai ser requerida outra vez, o tricampeão do mundo, único piloto a pontuar em todas corridas de 2017, quer manter a boa campanha.
Para isso, poderia se apoiar na superioridade da Mercedes no treino de classificações. A Flecha de Prata conquistou a pole em 67 das últimas 73 corridas.
Ainda assim, Hamilton nunca conquistou a pole no circuito de Suzuka
"Cada ponto conta", indicou o chefe da escuderia, Toto Wolff. "Esperamos um combate muito apertado entre nós, Ferrari e Red Bull", acrescentou.
- Mercedes precisa de Bottas -A escuderia alemã precisa que Valtteri Bottas assuma papel de guarda costas de Hamilton na pista.
O finlandês terminou a 43 segundos do companheiro na Malasia, além de ter sido ultrapassado por Vettel.
Com contrato até 2018, existem candidatos a ocuparem sua vaga, incluindo os dois pilotos da Red Bull, Max Verstappen e Daniel Ricciardo.
Sem muitas aspirações pelos títulos de pilotos e construtores, a Red Bull mantém a ambição para o fim de temporada graças ao excelente chassi, revisado e corrigido pelo engenheiro Adrian Newey.
A Red Bull pode ser a grande pedra no sapato de Mercedes e sobretudo Ferrari, que não vence no Japão desde 2004, com Michael Schumacher.
O alemão heptacampeão mundial continua dono dos recordes em Suzuka, com seis vitórias no circuito. Vettel, que venceu quatro vezes, é o segundo maior vencedor. Hamilton terminou em primeiro por duas oportunidades.
Após batida no GP de Cingapura e brilhante retorno na Malásia, onde largou em último e terminou em quatro, Vettel poderia ter diminuído a distância para Hamilton se não fosse o problema no turbo do carro.
O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, ficou irritado com o fiasco técnico na última corrida.
"Tivemos problemas com os motores por dois motivos: temos uma equipe muito jovem e a qualidade das peças não está no nível necessário para carros de corrida", explicou.
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