COB convoca assembleia extraordinária após suspensão do COI
Rio de Janeiro, 6 Out 2017 (AFP) - O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) convocou assembleia geral extraordinária para a próxima quarta-feira para "deliberar" sobre a suspensão provisória anunciada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), nesta sexta, após a prisão do presidente Carlos Nuzman pela suspeita de compra de votos para as Olimpíadas de 2016.
"Na oportunidade, a assembleia irá deliberar quanto às decisões anunciadas pelo Comitê Olímpico Internacional e sobre a atual situação do COB", disse a organização em comunicado, sem informar maiores detalhes.
A reunião vai ser realizada na próxima quarta-feira, dia 11, às 14:30 horas, na sede da entidade no Rio de Janeiro. O COB é presidido interinamente pelo vice-presidente Paulo Wanderley.
Em setembro, Nuzman já havia sido interrogado pela PF durante a operação "Unfair Play", que suspeitava que o dirigente havia sido o "ponto central de conexão" de uma trama de corrupção internacional que supostamente comprou votos para dar a vitória ao Rio de Janeiro na disputa pela sede olímpica de 2016.
O COI suspendeu Nuzman de todas as suas funções e direitos de membro honorário, e o excluiu da comissão de coordenação dos Jogos de Tóquio-2020.
Em referência ao COB, a comissão executiva do COI justificou a decisão (tomada por recomendação de sua comissão de ética, presidida pelo ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon) pelo fato de que "o COB e seu presidente, Carlos Nuzman, eram responsáveis pela candidatura do Rio de Janeiro em 2009".
Em consequência, o COB não está capacitado para receber subsídios por parte do COI, mas os interesses dos atletas serão preservados.
"O COI aceitará a inscrição de uma delegação brasileira nos Jogos de Inverno de PyeongChang-2018 e nas demais competições às quais o COB será convidado", informou o Comitê.
Os promotores afirmam que Nuzman, presidente do COB desde 1995, ampliou seu patrimônio em 457% nos últimos 10 anos sem explicar de modo convincente a origem do dinheiro e também que tentou esconder sua riqueza - geralmente no exterior - das autoridades.
Também foi detido o diretor geral de operações do comitê Rio-2016, Leonardo Gryner. Durante a operação, a PF apreendeu documentos.
"Na oportunidade, a assembleia irá deliberar quanto às decisões anunciadas pelo Comitê Olímpico Internacional e sobre a atual situação do COB", disse a organização em comunicado, sem informar maiores detalhes.
A reunião vai ser realizada na próxima quarta-feira, dia 11, às 14:30 horas, na sede da entidade no Rio de Janeiro. O COB é presidido interinamente pelo vice-presidente Paulo Wanderley.
Em setembro, Nuzman já havia sido interrogado pela PF durante a operação "Unfair Play", que suspeitava que o dirigente havia sido o "ponto central de conexão" de uma trama de corrupção internacional que supostamente comprou votos para dar a vitória ao Rio de Janeiro na disputa pela sede olímpica de 2016.
O COI suspendeu Nuzman de todas as suas funções e direitos de membro honorário, e o excluiu da comissão de coordenação dos Jogos de Tóquio-2020.
Em referência ao COB, a comissão executiva do COI justificou a decisão (tomada por recomendação de sua comissão de ética, presidida pelo ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon) pelo fato de que "o COB e seu presidente, Carlos Nuzman, eram responsáveis pela candidatura do Rio de Janeiro em 2009".
Em consequência, o COB não está capacitado para receber subsídios por parte do COI, mas os interesses dos atletas serão preservados.
"O COI aceitará a inscrição de uma delegação brasileira nos Jogos de Inverno de PyeongChang-2018 e nas demais competições às quais o COB será convidado", informou o Comitê.
Os promotores afirmam que Nuzman, presidente do COB desde 1995, ampliou seu patrimônio em 457% nos últimos 10 anos sem explicar de modo convincente a origem do dinheiro e também que tentou esconder sua riqueza - geralmente no exterior - das autoridades.
Também foi detido o diretor geral de operações do comitê Rio-2016, Leonardo Gryner. Durante a operação, a PF apreendeu documentos.
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