Ministério Público Federal pede prisão de Carlos Arthur Nuzman
São Paulo, 9 Out 2017 (AFP) - O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro pediu a prisão temporária do presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Nuzman, e de seu braço-direito, Leonardo Gryner, nas investigações da compra de votos para a escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016.
Nesta segunda-feira terminava o período de cinco dias da prisão preventiva de Nuzman e de Gryner, diretor-geral de operações do Comitê Rio-2016, também preso na semana passada no âmbito da operação Unfair Play (Jogo Sujo), que descobriu o esquema.
Segundo o portal de notícias G1, o juiz federal do Rio Marcelo Bretas aceitou a solicitação do MPF, apresentada na tarde desta segunda para estender ambas as prisões por tempo indeterminado.
De acordo com o site do MPF, a prisão temporária de Nuzman e Gryner é fundamental para garantir a ordem pública e para "permitir bloquear o patrimônio, além de impedir que ambos continuem atuando, seja criminosamente, seja na interferência da produção probatória".
Nuzman, de 75 anos, ex-jogador de voleibol profissional, foi detido na quinta-feira em casa, no Rio de Janeiro, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e de integrar organização criminosa por supostamente ser uma peça-chave na rede que teria comprado votos de membros africanos do COI para garantir a vitória do Rio na candidatura aos Jogos de 2016.
Um dia depois da detenção de Nuzman, o COI o suspendeu de todas as suas funções e direitos de membro honorário, e o excluiu da comissão de coordenação dos Jogos de Tóquio-2020, assim como o próprio COB.
A comissão executiva do COI justificou a suspensão de todo o comitê brasileiro (tomada por recomendação de sua comissão de ética, presidida pelo ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon) pelo fato de o COB e seu presidente terem sido "responsáveis da candidatura de Rio de Janeiro em 2009".
No sábado (7), o COB divulgou uma carta, assinado por Nuzman, no qual o diretor pede licença de seu cargo para defender-se das acusações.
Desde sua prisão, o organismo tem sido presidido interinamente por Paulo Wanderley, vice-presidente da entidade.
Nesta segunda-feira terminava o período de cinco dias da prisão preventiva de Nuzman e de Gryner, diretor-geral de operações do Comitê Rio-2016, também preso na semana passada no âmbito da operação Unfair Play (Jogo Sujo), que descobriu o esquema.
Segundo o portal de notícias G1, o juiz federal do Rio Marcelo Bretas aceitou a solicitação do MPF, apresentada na tarde desta segunda para estender ambas as prisões por tempo indeterminado.
De acordo com o site do MPF, a prisão temporária de Nuzman e Gryner é fundamental para garantir a ordem pública e para "permitir bloquear o patrimônio, além de impedir que ambos continuem atuando, seja criminosamente, seja na interferência da produção probatória".
Nuzman, de 75 anos, ex-jogador de voleibol profissional, foi detido na quinta-feira em casa, no Rio de Janeiro, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e de integrar organização criminosa por supostamente ser uma peça-chave na rede que teria comprado votos de membros africanos do COI para garantir a vitória do Rio na candidatura aos Jogos de 2016.
Um dia depois da detenção de Nuzman, o COI o suspendeu de todas as suas funções e direitos de membro honorário, e o excluiu da comissão de coordenação dos Jogos de Tóquio-2020, assim como o próprio COB.
A comissão executiva do COI justificou a suspensão de todo o comitê brasileiro (tomada por recomendação de sua comissão de ética, presidida pelo ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon) pelo fato de o COB e seu presidente terem sido "responsáveis da candidatura de Rio de Janeiro em 2009".
No sábado (7), o COB divulgou uma carta, assinado por Nuzman, no qual o diretor pede licença de seu cargo para defender-se das acusações.
Desde sua prisão, o organismo tem sido presidido interinamente por Paulo Wanderley, vice-presidente da entidade.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.