Nadal-Federer: suspense para terminar o ano como número 1
Paris, 16 Out 2017 (AFP) - O suíço Roger Federer ainda sonha em terminar o ano no topo do ranking ATP, que é liderado pelo espanhol Rafael Nadal: para isso, precisa encerrar a temporada de maneira espetacular e contar com tropeços do principal rival.
Depois de vencer Nadal pela quarta vez da temporada no domingo, na final do Masters 1000 de Xangai (6-4, 6-3), Federer tirou 410 pontos de diferença para Nadal. No entanto, o espanhol ainda tem 1.960 pontos de vantagem.
Como reconheceu Federer, o espanhol está muito perto de terminar o ano na primeira posição. Se confirmar a liderança, Nadal vai concluir a temporada em primeiro pela quarta vez na carreira, após 2008, 2010 e 2013.
Mas ainda restam 3.000 pontos em disputa nos últimos três torneios do ano em que os dois estão inscritos: 500 na casa de Federer, no Torneio da Basileia (23-29 outubro), 1000 em Paris (30 outubro - 5 novembro) e 1.500 no ATP Finals (12-19 novembro) em Londres.
Mesmo se vencer as três competições até o fim do ano, o maior campeão de Grand Slams da história com 19 títulos não garantiria o topo do ranking. Caso conseguir a façanha, voltaria a terminar o circuito em primeiro após cinco anos.
Nadal pode se garantir no topo se chegar à final em Paris, o que garantiria 600 pontos, e se conseguir três vitórias na fase de grupos do ATP Finals, assegurando outros 600 pontos.
- Joelho direito -O espanhol poderia inclusive não participar do Torneio da Basileia, onde Federer conquistou o troféu sete vezes entre 2006 e 2015. O objetivo seria dar descanso para seu joelho direito.
Nadal jogou a final em Xangai com uma faixa no local, mas evitou dar detalhes: "não tenho vontade de falar sobre isso, sinto muito. Após perder uma final, não é um bom momento".
As quadras rápidas são um duro desafio para as articulações do número 1. Os problemas no joelho o tiraram do circuito entre julho de 2012 e fevereiro de 2013, antes de protagonizar espetacular retorno às competições.
Nadal tampouco revelou se vai viajar à Suíça: "tenho que pensar".
Sem ele, a concorrência para Federer fica menor na briga pelo oitavo título em sua própria casa. O argentino Juan Martín Del Potro e o croata Marin Cilic estão confirmados e são os principais adversários.
- Dor nas costas -No entanto, Federer também chega ao final de temporada com dores após ano espetacular. Desde agosto, em Montreal, o suíço sofre com dores nas costas. No Canadá acabou perdendo a final para o alemão Alexander Zverev (6-3 e 6-4).
Duas semanas de recuperação não o permitiram voltar a render ao nível máximo, o que acabou custando eliminação para Del Potro nas quartas de final do US Open.
"Poderia ter precisado de uma semana a mais. Os dois primeiros jogos do torneio com cinco sets foram pesados para meu corpo. Não podia jogar com liberdade", declarou Federer.
Aos 36 anos, Federer conquistou dois Grand Slams neste ano: o Aberto da Austrália e Wimbledon. Já Nadal venceu Roland Garros e o US Open, confirmando o retorno triunfal dos protagonistas da maior rivalidade da história do tênis.
Agora restam poucas semanas para os dois disputarem quem termina 2017 no topo do ranking.
Depois de vencer Nadal pela quarta vez da temporada no domingo, na final do Masters 1000 de Xangai (6-4, 6-3), Federer tirou 410 pontos de diferença para Nadal. No entanto, o espanhol ainda tem 1.960 pontos de vantagem.
Como reconheceu Federer, o espanhol está muito perto de terminar o ano na primeira posição. Se confirmar a liderança, Nadal vai concluir a temporada em primeiro pela quarta vez na carreira, após 2008, 2010 e 2013.
Mas ainda restam 3.000 pontos em disputa nos últimos três torneios do ano em que os dois estão inscritos: 500 na casa de Federer, no Torneio da Basileia (23-29 outubro), 1000 em Paris (30 outubro - 5 novembro) e 1.500 no ATP Finals (12-19 novembro) em Londres.
Mesmo se vencer as três competições até o fim do ano, o maior campeão de Grand Slams da história com 19 títulos não garantiria o topo do ranking. Caso conseguir a façanha, voltaria a terminar o circuito em primeiro após cinco anos.
Nadal pode se garantir no topo se chegar à final em Paris, o que garantiria 600 pontos, e se conseguir três vitórias na fase de grupos do ATP Finals, assegurando outros 600 pontos.
- Joelho direito -O espanhol poderia inclusive não participar do Torneio da Basileia, onde Federer conquistou o troféu sete vezes entre 2006 e 2015. O objetivo seria dar descanso para seu joelho direito.
Nadal jogou a final em Xangai com uma faixa no local, mas evitou dar detalhes: "não tenho vontade de falar sobre isso, sinto muito. Após perder uma final, não é um bom momento".
As quadras rápidas são um duro desafio para as articulações do número 1. Os problemas no joelho o tiraram do circuito entre julho de 2012 e fevereiro de 2013, antes de protagonizar espetacular retorno às competições.
Nadal tampouco revelou se vai viajar à Suíça: "tenho que pensar".
Sem ele, a concorrência para Federer fica menor na briga pelo oitavo título em sua própria casa. O argentino Juan Martín Del Potro e o croata Marin Cilic estão confirmados e são os principais adversários.
- Dor nas costas -No entanto, Federer também chega ao final de temporada com dores após ano espetacular. Desde agosto, em Montreal, o suíço sofre com dores nas costas. No Canadá acabou perdendo a final para o alemão Alexander Zverev (6-3 e 6-4).
Duas semanas de recuperação não o permitiram voltar a render ao nível máximo, o que acabou custando eliminação para Del Potro nas quartas de final do US Open.
"Poderia ter precisado de uma semana a mais. Os dois primeiros jogos do torneio com cinco sets foram pesados para meu corpo. Não podia jogar com liberdade", declarou Federer.
Aos 36 anos, Federer conquistou dois Grand Slams neste ano: o Aberto da Austrália e Wimbledon. Já Nadal venceu Roland Garros e o US Open, confirmando o retorno triunfal dos protagonistas da maior rivalidade da história do tênis.
Agora restam poucas semanas para os dois disputarem quem termina 2017 no topo do ranking.
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