Presidente da Ferrari ameaça deixar Fórmula 1
Paris, 3 Nov 2017 (AFP) - O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, deu a entender que a escuderia italiana pode deixar a Fórmula 1 ao final da temporada 2020, caso o novo proprietário americano Liberty Media não modifique seus projetos.
"Se mudarmos o conceito até o ponto em que já não seja reconhecível, não poderemos continuar", indicou na quinta-feira em conferência telefônica de apresentação de resultados.
"Queremos reduzir os custos, que foram além do limite do possível", acrescentou Marchionne, que também é administrador do grupo Fiat.
O presidente da F1, Chase Carey, insistiu que quer transformar cada corrida em um espetáculo ao estilo americano, "um pequeno Superbowl". Além disso, quer aumentar o número de provas por temporada para 25, em vez das 20 atuais.
Presente em Austin há duas semanas para o Grande Prêmio dos Estados Unidos, Marchionne levantou dúvidas sobre Ross Brawn, ex-diretor técnico da Ferrari entre 1997 e 2006, após se tornar diretor esportivo da Fórmula 1 nesta temporada.
"O mais importante, que também repeti para Ross Brawn, que tem uma longa história na Fórmula 1 e na Ferrari, é que desfigurar a F1 por razões comerciais é um discurso que a Ferrari não gosta", indicou.
"É preciso dar muita atenção e não tirar o DNA desta categoria, sua história. É o que conta para a Ferrari", acrescentou.
"Se isso desaparece, o interesse da Ferrari em permanecer no circuito vai diminuir", concluiu Marchionne.
"Se mudarmos o conceito até o ponto em que já não seja reconhecível, não poderemos continuar", indicou na quinta-feira em conferência telefônica de apresentação de resultados.
"Queremos reduzir os custos, que foram além do limite do possível", acrescentou Marchionne, que também é administrador do grupo Fiat.
O presidente da F1, Chase Carey, insistiu que quer transformar cada corrida em um espetáculo ao estilo americano, "um pequeno Superbowl". Além disso, quer aumentar o número de provas por temporada para 25, em vez das 20 atuais.
Presente em Austin há duas semanas para o Grande Prêmio dos Estados Unidos, Marchionne levantou dúvidas sobre Ross Brawn, ex-diretor técnico da Ferrari entre 1997 e 2006, após se tornar diretor esportivo da Fórmula 1 nesta temporada.
"O mais importante, que também repeti para Ross Brawn, que tem uma longa história na Fórmula 1 e na Ferrari, é que desfigurar a F1 por razões comerciais é um discurso que a Ferrari não gosta", indicou.
"É preciso dar muita atenção e não tirar o DNA desta categoria, sua história. É o que conta para a Ferrari", acrescentou.
"Se isso desaparece, o interesse da Ferrari em permanecer no circuito vai diminuir", concluiu Marchionne.
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