ATP faz experimento com jovens promessas do tênis no Finals Next Gen
Roma, 6 Nov 2017 (AFP) - A cidade de Milão acolherá a partir desta terça-feira a primeira edição do Finals Next Gen, um torneio para menores de 21 anos criado pela ATP para promover os melhores jovens do circuito e testar novas regras.
Alexander Zverev, grande esperança do tênis alemão, não poderá participar, já que, como número 3 do mundo, está classificado para disputar em Londres o ATP Finals (12-19 de novembro) ao lado dos melhores tenistas do ano.
Com isso, o jogador de melhor ranking confirmado no Finals Next Gen será o russo Andrei Rublev, de 20 anos e número 37 do mundo. Nesta temporada, Rublev venceu o torneio de Umag, na Croácia.
Os outros competidores serão os também russos Karen Khachanov (45º, 21 anos) e Daniil Medveded (65º, 21 anos), o canadense Denis Shapovalov (51º, 18 anos), o americano Jared Donaldson (55º, 21 anos), o croata Borna Coric (48º, 20 anos), o sul-coreano Hyeon Chung (54º, 21 anos) e o italiano Gianluigi Quinzi (306º, 21 anos), vencedor de um torneio classificatório reservado para os jogadores locais.
O objetivo da ATP é impulsionar uma nova geração do circuito para um dia acabar com o longo e ainda vivo reinado dos lendários Roger Federer e Rafael Nadal, além dos dominantes Novak Djokovic e Andy Murray.
A iniciativa lembra o 'New Balls', um torneio promovido pela ATP em 2001 para lançar outra geração de jogadores. Entre eles, nomes como Federer, Andy Roddick, Marat Safin, Gustavo Kuerten, Juan Carlos Ferrero e Lleyton Hewitt, que juntos somam 26 títulos de Grand Slam.
- Sorteio de mau gosto -O torneio também servirá como laboratório de novas regras para a ATP.
Embora o formato espelhe o ATP Finals clássico (dois grupos de quatro tenistas, semifinais e final), estão previstas numerosas inovações, como por exemplo a realização de uma partida pelo terceiro lugar.
Cada duelo da competição será jogado em melhor de cinco sets, mas cada parcial será de quatro games, sem vantagem e com um game decisivo em caso de 3-3, o que permitirá, segundo a ATP, "aumentar o número de momentos de tensão durante os jogos".
Também será aplicada a regra do 'no-let', o que significa que o saque será validado caso toque na rede e entre.
Mas nem toda inovação foi bem recebida. Durante a cerimônia de sorteio dos grupos, os jogadores tinham que escolher entre oito mulheres que revelaram as letras A ou B -o grupo- escondidas em alguma parte do corpo.
O sul-coreano Chung precisou tirar as luvas de uma jovem com a boca para saber em que grupo jogará.
"Horrível", lamentou Judy Murray, técnico e mãe do ex-número 1 do mundo Andy Murray.
"Bom trabalho, ATP. Esse torneio é pensado para o futuro?", criticou a tenista francesa Alizé Cornet.
Em comunicado conjunto, a ATP e a Red Bull, patrocinadora do evento, pediram desculpas.
"A ATP e a Red Bull apresentam suas desculpas às pessoas ofendidas pelo sorteio do 'Finals Next Gen'", diz o texto. "A ideia era lembrar da rica herança de Milão como uma das capitais da moda. Mas a maneira como foi feito é de um mau gosto e inaceitável".
Vários jogadores se mostraram incômodos com a situação e a cerimônia recebeu muitas críticas, principalmente nas redes sociais. "Vergonhoso", escreveu no Twitter a ex-número 1 do mundo francesa Amélie Mauresmo.
Alexander Zverev, grande esperança do tênis alemão, não poderá participar, já que, como número 3 do mundo, está classificado para disputar em Londres o ATP Finals (12-19 de novembro) ao lado dos melhores tenistas do ano.
Com isso, o jogador de melhor ranking confirmado no Finals Next Gen será o russo Andrei Rublev, de 20 anos e número 37 do mundo. Nesta temporada, Rublev venceu o torneio de Umag, na Croácia.
Os outros competidores serão os também russos Karen Khachanov (45º, 21 anos) e Daniil Medveded (65º, 21 anos), o canadense Denis Shapovalov (51º, 18 anos), o americano Jared Donaldson (55º, 21 anos), o croata Borna Coric (48º, 20 anos), o sul-coreano Hyeon Chung (54º, 21 anos) e o italiano Gianluigi Quinzi (306º, 21 anos), vencedor de um torneio classificatório reservado para os jogadores locais.
O objetivo da ATP é impulsionar uma nova geração do circuito para um dia acabar com o longo e ainda vivo reinado dos lendários Roger Federer e Rafael Nadal, além dos dominantes Novak Djokovic e Andy Murray.
A iniciativa lembra o 'New Balls', um torneio promovido pela ATP em 2001 para lançar outra geração de jogadores. Entre eles, nomes como Federer, Andy Roddick, Marat Safin, Gustavo Kuerten, Juan Carlos Ferrero e Lleyton Hewitt, que juntos somam 26 títulos de Grand Slam.
- Sorteio de mau gosto -O torneio também servirá como laboratório de novas regras para a ATP.
Embora o formato espelhe o ATP Finals clássico (dois grupos de quatro tenistas, semifinais e final), estão previstas numerosas inovações, como por exemplo a realização de uma partida pelo terceiro lugar.
Cada duelo da competição será jogado em melhor de cinco sets, mas cada parcial será de quatro games, sem vantagem e com um game decisivo em caso de 3-3, o que permitirá, segundo a ATP, "aumentar o número de momentos de tensão durante os jogos".
Também será aplicada a regra do 'no-let', o que significa que o saque será validado caso toque na rede e entre.
Mas nem toda inovação foi bem recebida. Durante a cerimônia de sorteio dos grupos, os jogadores tinham que escolher entre oito mulheres que revelaram as letras A ou B -o grupo- escondidas em alguma parte do corpo.
O sul-coreano Chung precisou tirar as luvas de uma jovem com a boca para saber em que grupo jogará.
"Horrível", lamentou Judy Murray, técnico e mãe do ex-número 1 do mundo Andy Murray.
"Bom trabalho, ATP. Esse torneio é pensado para o futuro?", criticou a tenista francesa Alizé Cornet.
Em comunicado conjunto, a ATP e a Red Bull, patrocinadora do evento, pediram desculpas.
"A ATP e a Red Bull apresentam suas desculpas às pessoas ofendidas pelo sorteio do 'Finals Next Gen'", diz o texto. "A ideia era lembrar da rica herança de Milão como uma das capitais da moda. Mas a maneira como foi feito é de um mau gosto e inaceitável".
Vários jogadores se mostraram incômodos com a situação e a cerimônia recebeu muitas críticas, principalmente nas redes sociais. "Vergonhoso", escreveu no Twitter a ex-número 1 do mundo francesa Amélie Mauresmo.
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