Rússia se expõe a punições piores ao negar sistema de doping, diz McLaren
Eindhoven, Holanda, 28 Nov 2017 (AFP) - Richard McLaren, à frente da investigação que revelou um sistema de doping institucionalizado na Rússia, avaliou nesta terça-feira que o país se expõe a punições mais severas ao negar as conclusões, a poucos dias da decisão do COI sobre a participação dos russos nos Jogos de Inverno-2018.
"Às vezes me pergunto se realmente leram o relatório", ironizou o jurista canadense ao ser perguntado por jornalistas, no início de conferência sobre integridade no esporte "Play the Game", em Eindhoven.
Nesta terça, os serviços de inteligência russos acusaram Grigori Rodtchenkov de ter dopado pessoalmente os atletas russos e ter manipulado os testes. Um argumento destinado a tirar a culpa do governo no vasto escândalo de doping.
"Na posição em que estão hoje em dia, acho que é extremamente arriscado mentir", afirmou McLaren, avaliando que Rodtchenkov corria o risco de ser expulso dos Estados Unidos para voltar a seu país. O denunciado revelou o escândalo no esporte russo.
McLaren se referiu às críticas que vêm da Rússia contra seu relatório: "quanto mais expressem este tipo de declarações, mais se expõe a uma série de sanções duras contra eles".
A comissão executiva do Comitê Olímpico Internacional vai decidir, entre os dias 5 e 7 de dezembro, se abre as portas dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang. Nas últimas semanas, o COI retirou 11 medalhas das 33 conquistadas pela Rússia em Sochi.
Moscou sempre negou a dimensão institucional do sistema de doping revelado por McLaren, sob pedido da Agencia Mundial Antidoping (AMA).
O presidente russo Vladimir Putin sugeriu em outubro que as acusações estavam orquestradas desde os Estados Unidos para prejudicar o processo eleitoral presidencial, em março de 2018 na Rússia.
"Os trabalhos foram realizados há mais de um ano. Claro que existe um jogo político, mas eu não jogo este jogo", comentou McLaren.
"Às vezes me pergunto se realmente leram o relatório", ironizou o jurista canadense ao ser perguntado por jornalistas, no início de conferência sobre integridade no esporte "Play the Game", em Eindhoven.
Nesta terça, os serviços de inteligência russos acusaram Grigori Rodtchenkov de ter dopado pessoalmente os atletas russos e ter manipulado os testes. Um argumento destinado a tirar a culpa do governo no vasto escândalo de doping.
"Na posição em que estão hoje em dia, acho que é extremamente arriscado mentir", afirmou McLaren, avaliando que Rodtchenkov corria o risco de ser expulso dos Estados Unidos para voltar a seu país. O denunciado revelou o escândalo no esporte russo.
McLaren se referiu às críticas que vêm da Rússia contra seu relatório: "quanto mais expressem este tipo de declarações, mais se expõe a uma série de sanções duras contra eles".
A comissão executiva do Comitê Olímpico Internacional vai decidir, entre os dias 5 e 7 de dezembro, se abre as portas dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang. Nas últimas semanas, o COI retirou 11 medalhas das 33 conquistadas pela Rússia em Sochi.
Moscou sempre negou a dimensão institucional do sistema de doping revelado por McLaren, sob pedido da Agencia Mundial Antidoping (AMA).
O presidente russo Vladimir Putin sugeriu em outubro que as acusações estavam orquestradas desde os Estados Unidos para prejudicar o processo eleitoral presidencial, em março de 2018 na Rússia.
"Os trabalhos foram realizados há mais de um ano. Claro que existe um jogo político, mas eu não jogo este jogo", comentou McLaren.
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