Espanha reencontra seu futebol para encarar Copa da Rússia
Madri, 30 Nov 2017 (AFP) - A Espanha vê com esperança o sorteio deste sexta-feira em Moscou que decidirá a sorte de sua seleção na Copa do Mundo da Rússia-2018, após uma brilhante eliminatórias em que a 'Roja' recuperou seu melhor jogo de toque de bola.
"Não vamos fazer nenhuma revolução, mas sim uma evolução dentro de nossas ideias", dizia o técnico Julien Lopetegui em julho do ano passado, no momento em que assumiu o comando da Espanha, após o fracasso da equipe na Eurocopa, dando a entender que a filosofia de jogo espanhola não iria mudar.
Ex-técnico das seleções espanholas sub-21 e sub-19, o técnico chegou disposto a mesclar experiência com juventude para armar uma equipe que, ano e meio depois, se classificou sem sustos à Copa da Rússia com o primeiro lugar do grupo G, com nove vitórias e um empate, com direito à vitória por 3 a 0 sobre a Itália, em setembro.
Estas dez partidas se unem a outros três empates e três vitórias em amistosos que fazem com que Lopetegui ainda não saiba o que é perder desde que assumiu as rédeas da Espanha. Neste intervalo, recuperou o gosto pelo toque de bola rápido.
"Nós sempre queremos crescer em volta da bola" afirmou Lopetegui recentemente, movendo as peças, mas não o estilo de jogo.
"Passam os anos e o estilo permanece", analisou o diretor do diário esportivo AS, Alfredo Relaño.
- Isco pede passagem -Sobre o legado da era Vicente del Bosque, com jogadores como David Silva, Andrés Iniesta Sergio Busquets e a indiscutível dupla de zaga formada por Sergio Ramos e Gerard Piqué, Lopetegui soube introduzir uma nova geração.
O principal representante da juventude espanhola é Francisco Alarcón, o Isco, que, junto com Silva, é o homem mais utilizado por Lopetegui e se tornou o motor do meio de campo da Roja.
Com Isco, considerado o sucessor de Xavi e Iniesta, Lopetegui "voltou a colocar no meio de campo o motor do time", escreveu Santi Nolla, diretor do diário esportivo Mundo Deportivo.
O meia do Real Madrid, herói da vitória sobre a Itália em setembro pelas eliminatórias europeias, traz sua habilidade e seu poder de decisão a um setor do campo onde Iniesta e Busquets seguem reinando com sua classe e paciência.
"Ele é capaz de encontrar soluções em circunstâncias em que parece impossível se sair bem", garante o meia do Atlético de Madrid Koke, outro habitual convocado por Lopetegui.
Pelos lados do campo, os homens de confiança do técnico são Jordi Alba e Dani Carvajal.
- Escolher um atacante -Com o meio de campo em boas mãos e uma defesa sólida, parece que o principal quebra-cabeça para Lopetegui se encontra no ataque.
O debate sobre o centroavante segue sem argumentos indiscutíveis desde 2012, quando a Espanha ganhou a Eurocopa com um 'falso 9'.
O atacante do Chelsea Álvaro Morata parece ser o favorito para ocupar a posição e foi o jogador mais escalado na posição por Lopetegui (10 jogos).
Diego Costa, que tinha encontrado seu lugar na Roja, marcando 5 gols nos seis primeiros jogos de Lopetegui na seleção, entrará numa corrida contra o relógio para recuperar a forma física e tática assim que puder entrar em campo, a partir de janeiro pelo Atlético de Madrid.
Na sexta-feira, a renovada seleção espanhola não fará parte do pote dos cabeças de chave durante o sorteio dos grupos para a Copa do Mundo da Rússia. Com isso, terá que mostrar sua melhor cara desde a fase de grupos, na qual poderá medir forças com outras favoritas ao título, como Brasil, Alemanha ou Argentina.
"Não vamos fazer nenhuma revolução, mas sim uma evolução dentro de nossas ideias", dizia o técnico Julien Lopetegui em julho do ano passado, no momento em que assumiu o comando da Espanha, após o fracasso da equipe na Eurocopa, dando a entender que a filosofia de jogo espanhola não iria mudar.
Ex-técnico das seleções espanholas sub-21 e sub-19, o técnico chegou disposto a mesclar experiência com juventude para armar uma equipe que, ano e meio depois, se classificou sem sustos à Copa da Rússia com o primeiro lugar do grupo G, com nove vitórias e um empate, com direito à vitória por 3 a 0 sobre a Itália, em setembro.
Estas dez partidas se unem a outros três empates e três vitórias em amistosos que fazem com que Lopetegui ainda não saiba o que é perder desde que assumiu as rédeas da Espanha. Neste intervalo, recuperou o gosto pelo toque de bola rápido.
"Nós sempre queremos crescer em volta da bola" afirmou Lopetegui recentemente, movendo as peças, mas não o estilo de jogo.
"Passam os anos e o estilo permanece", analisou o diretor do diário esportivo AS, Alfredo Relaño.
- Isco pede passagem -Sobre o legado da era Vicente del Bosque, com jogadores como David Silva, Andrés Iniesta Sergio Busquets e a indiscutível dupla de zaga formada por Sergio Ramos e Gerard Piqué, Lopetegui soube introduzir uma nova geração.
O principal representante da juventude espanhola é Francisco Alarcón, o Isco, que, junto com Silva, é o homem mais utilizado por Lopetegui e se tornou o motor do meio de campo da Roja.
Com Isco, considerado o sucessor de Xavi e Iniesta, Lopetegui "voltou a colocar no meio de campo o motor do time", escreveu Santi Nolla, diretor do diário esportivo Mundo Deportivo.
O meia do Real Madrid, herói da vitória sobre a Itália em setembro pelas eliminatórias europeias, traz sua habilidade e seu poder de decisão a um setor do campo onde Iniesta e Busquets seguem reinando com sua classe e paciência.
"Ele é capaz de encontrar soluções em circunstâncias em que parece impossível se sair bem", garante o meia do Atlético de Madrid Koke, outro habitual convocado por Lopetegui.
Pelos lados do campo, os homens de confiança do técnico são Jordi Alba e Dani Carvajal.
- Escolher um atacante -Com o meio de campo em boas mãos e uma defesa sólida, parece que o principal quebra-cabeça para Lopetegui se encontra no ataque.
O debate sobre o centroavante segue sem argumentos indiscutíveis desde 2012, quando a Espanha ganhou a Eurocopa com um 'falso 9'.
O atacante do Chelsea Álvaro Morata parece ser o favorito para ocupar a posição e foi o jogador mais escalado na posição por Lopetegui (10 jogos).
Diego Costa, que tinha encontrado seu lugar na Roja, marcando 5 gols nos seis primeiros jogos de Lopetegui na seleção, entrará numa corrida contra o relógio para recuperar a forma física e tática assim que puder entrar em campo, a partir de janeiro pelo Atlético de Madrid.
Na sexta-feira, a renovada seleção espanhola não fará parte do pote dos cabeças de chave durante o sorteio dos grupos para a Copa do Mundo da Rússia. Com isso, terá que mostrar sua melhor cara desde a fase de grupos, na qual poderá medir forças com outras favoritas ao título, como Brasil, Alemanha ou Argentina.
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