"Não teremos elefantes brancos", diz diretor do comitê Rússia-2018
Moscou, 30 Nov 2017 (AFP) - A Rússia não construiu nenhum "elefante branco" que ficará inutilizado depois da Copa do Mundo 2018, afirmou à AFP o diretor do comitê de organização Alexei Sorokin, nesta quinta-feira, garantindo estar extremamente satisfeito com os preparativos.
O sorteio do maior acontecimento esportivo do planeta, organizado entre os dias 14 de junho e 15 de julho na Rússia, vai ser realizado nesta sexta, em Moscou.
Pergunta: A menos de 200 dias do início, você está satisfeito com o estado da preparação da Rússia para a Copa do Mundo?
Resposta: "Estamos extremamente satisfeitos. A maior parte dos trabalhos avançam bem e os estádios, em termos de construção, vão estar totalmente prontos em breve. Na primavera do hemisfério norte vamos adaptá-los para o Mundial. Vamos jogar três jogos em cada estádio antes da competição para testá-los, olhar o fluxo dos espectadores".
P: Podemos falar de porcentagens no estado da preparação?
R: "Estamos mais de 80% prontos. Os estádios, entre os sete que ainda não estão concluídos, estão a 85-90%. Faltam alguns detalhes e acertos nos arredores. Alguns aeroportos ainda precisam ser terminados, mas o essencial da infraestrutura está pronto. É inútil dizer que são infraestruturas que seriam construídas de qualquer maneira. Nada foi especificamente construído para a Copa. Todas serão utilizadas depois do Mundial. Não teremos elefantes brancos, nada inútil ou superficial. Tudo estará a disposição dos russos nos anos seguintes".
P: Em Samara, existem dúvidas sobre se o estádio vai estar pronto a tempo ou não.
R: "É verdade que tivemos atrasos nos trabalhos por razões técnicas, mas a construção avança agora a todo vapor. A empresa que está responsável pelos trabalhos nos prometeu que vai se recuperar sobre os atrasos. Estamos certos que na primavera todos os jogos teste serão jogados lá".
P: As punições e o estado das relações diplomáticas entre o Ocidente e a Rússia tiveram impacto sobre a organização do Mundial?
R: "Nenhum outro fator conseguiu afetar a preparação, nem as punições. Até agora, nada apareceu no nosso caminho. Não tivemos cortes no programa de infraestruturas que o governo colocou em prática há alguns anos. Nosso objetivo final é que cada torcedor, estrangeiro ou russo, se sinta bem e seguro. E que deixa a Rússia com uma boa experiência que será lembrada. Se vocês chamam isso de útil, então é útil".
P: Os russos se interessam pelo Mundial? Os resultados da seleção não incitam otimismo...
R: "Os fatos nos dizem o contrário. Primeiro, o interesse pela Copa das Confederações foi muito satisfatório. Segundo, o interesse pelos jogos amistosos foram muito elevados, mais do que o esperado. E o interesse cresce ao mesmo tempo que as atuações do nosso time. A maioria dos especialistas se mostraram satisfeitos após o jogo da Rússia contra a Espanha. Está claro que é futebol e que ninguém conhece o resultado com antecedência, mas temos bons motivos para pensar que a seleção russa jogará bem no ano que vem. A pressão existe mas eles são profissionais e podem superar isso".
zak-rn-tbm/psr/fa
O sorteio do maior acontecimento esportivo do planeta, organizado entre os dias 14 de junho e 15 de julho na Rússia, vai ser realizado nesta sexta, em Moscou.
Pergunta: A menos de 200 dias do início, você está satisfeito com o estado da preparação da Rússia para a Copa do Mundo?
Resposta: "Estamos extremamente satisfeitos. A maior parte dos trabalhos avançam bem e os estádios, em termos de construção, vão estar totalmente prontos em breve. Na primavera do hemisfério norte vamos adaptá-los para o Mundial. Vamos jogar três jogos em cada estádio antes da competição para testá-los, olhar o fluxo dos espectadores".
P: Podemos falar de porcentagens no estado da preparação?
R: "Estamos mais de 80% prontos. Os estádios, entre os sete que ainda não estão concluídos, estão a 85-90%. Faltam alguns detalhes e acertos nos arredores. Alguns aeroportos ainda precisam ser terminados, mas o essencial da infraestrutura está pronto. É inútil dizer que são infraestruturas que seriam construídas de qualquer maneira. Nada foi especificamente construído para a Copa. Todas serão utilizadas depois do Mundial. Não teremos elefantes brancos, nada inútil ou superficial. Tudo estará a disposição dos russos nos anos seguintes".
P: Em Samara, existem dúvidas sobre se o estádio vai estar pronto a tempo ou não.
R: "É verdade que tivemos atrasos nos trabalhos por razões técnicas, mas a construção avança agora a todo vapor. A empresa que está responsável pelos trabalhos nos prometeu que vai se recuperar sobre os atrasos. Estamos certos que na primavera todos os jogos teste serão jogados lá".
P: As punições e o estado das relações diplomáticas entre o Ocidente e a Rússia tiveram impacto sobre a organização do Mundial?
R: "Nenhum outro fator conseguiu afetar a preparação, nem as punições. Até agora, nada apareceu no nosso caminho. Não tivemos cortes no programa de infraestruturas que o governo colocou em prática há alguns anos. Nosso objetivo final é que cada torcedor, estrangeiro ou russo, se sinta bem e seguro. E que deixa a Rússia com uma boa experiência que será lembrada. Se vocês chamam isso de útil, então é útil".
P: Os russos se interessam pelo Mundial? Os resultados da seleção não incitam otimismo...
R: "Os fatos nos dizem o contrário. Primeiro, o interesse pela Copa das Confederações foi muito satisfatório. Segundo, o interesse pelos jogos amistosos foram muito elevados, mais do que o esperado. E o interesse cresce ao mesmo tempo que as atuações do nosso time. A maioria dos especialistas se mostraram satisfeitos após o jogo da Rússia contra a Espanha. Está claro que é futebol e que ninguém conhece o resultado com antecedência, mas temos bons motivos para pensar que a seleção russa jogará bem no ano que vem. A pressão existe mas eles são profissionais e podem superar isso".
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