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Faulk, do Hall da Fama da NFL, é suspenso por denúncia de assédio

12/12/2017 21h02

Nova York, 12 dez 2017 (AFP) - O ex-jogador de futebol americano Marshall Faulk, do Hall da Fama da NFL, a Liga Nacional de Futebol Americano na qual atuava como comentarista, além de dois outros colegas de trabalho, foram suspensos por acusações de assédio e agressão sexual, confirmou a emissora nesta terça-feira (12).

O ex-running back Faulk, que foi estrela do St. Louis Rams, time pelo qual venceu o Super Bowl do ano 2000, foi suspenso junto com os colegas de trabalho, também comentaristas da emissora oficial da NFL e ex-jogadores, Heath Evans e Ike Taylor.

Todos os três são acusados de ter assediado sexualmente uma figurinista, Jami Cantor, que trabalhou na emissora entre os anos de 2006 a 2016, quando foi demitida.

A ex-funcionária da emissora denunciou os três homens em processo aberto na Suprema Corte de Los Angeles reivindicando justa causa.

O ex-diretor de rede da NFL Eric Weinberger, o ex-comentarista da NFL e quaterback do Philadelphia Eagles Donovan McNabb e o ex-jogador da NFL Eric Davis também foram mencionados no processo.

"Marshall Faulk, Ike Taylor e Heath Evans foram suspensos de suas funções na emissora NFL em ocasião do processo (de assédio e agressão sexual) que respondem", informou um porta-voz da emissora.

McNabb e Davis, que atualmente possuem diferentes funções na ESPN, também foram suspensos da emissora em decorrência das acusações.

No processo, Cantor relata que Faulk a tocava repetidamente enquanto estavam no set, além de fazer perguntas "profundamente pessoais e invasivas" sobre a sua vida sexual.

Faulk se aposentou em 2007 e Taylor, que jogou 12 temporadas pelo Pittsburgh Steelers e pelo qual recebeu dois títulos Super Bowl, apenas em 2015.

Evans jogou por quatro times diferentes durante 10 temporadas e venceu um Super Bowl enquanto jogava pelo New Orleans Saints em 2010.