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Guardiola defende comemoração do City que iniciou briga no dérbi

12/12/2017 13h51

Londres, 12 dez 2017 (AFP) - O técnico espanhol Pep Guardiola defendeu, nesta terça-feira, a comemoração dos jogadores do Manchester City após a vitória no clássico contra o Manchester United, o que iniciou uma briga entre os dois times.

A Federação Inglesa (FA) estipulou prazo até quarta-feira para que os times da cidade expliquem o que aconteceu após a vitória do City em Old Trafford, estádio do rival.

Quando perguntado se os jogadores se comportaram de maneira inadequada, Guardiola respondeu: "não, definitivamente não. Estávamos felizes".

"Vencemos o dérbi, um dos maiores rivais que temos. Comemoramos isso. Acho que o United comemoraria se vencesse. Mas aonde? No vestiário, e foi o que tentamos e o que fizemos".

O auxiliar de Guardiola, Mikel Arteta, terminou com um corte no supercílio e o rosto ensanguentado após a briga, que começou quando o técnico José Mourinho foi recriminar os Citizens pela maneira como comemoravam a vitória.

O jornal The Guardian revelou que Arteta saiu machucado da briga que começou após as críticas de Mourinho, e outros veículos explicaram que outro membro da comissão de Guardiola também precisou de assistência médica.

Segundo as mesmas fontes, Mourinho entrou numa discussão verbal com o goleiro brasileiro do City Ederson e o atacante belga do United Romelu Lukaku também teve papel de protagonista na briga.

O Daily Mail e o Daily Telegraph garantem que Mourinho foi molhado com água e leite pelos jogadores do City e que uma garrafa de plástico acertou sua cabeça.

Guardiola e Mourinho, que nutrem uma grande rivalidade desde que eram técnicos de Barcelona e Real Madrid, respectivamente, não falaram do incidente durante as coletivas de imprensa pós-jogo.

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