Promotoria dos EUA pede condenação de acusados no Fifagate
Nova York, 13 dez 2017 (AFP) - Os três ex-dirigentes do futebol sul-americano acusados no julgamento de corrupção na Fifa conspiraram para enriquecer e receberam 21,45 milhões de dólares em propinas, garantiu nesta quarta-feira a promotoria dos Estados Unidos, que pede suas condenações.
Os três acusados -o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, 85 anos, o ex-chefe da Conmebol, o paraguaio Juan Angel Napout, 59, e o ex-presidente do futebol peruano Manuel Burga, 60- devem ser declarados culpados de todos os cargos devido à "esmagadora evidência" apresentada, afirmou a promotora Kristin Mace ao juri.
"Os três acusados pensavam que as propinas continuariam para sempre. Mas não. Foram pegos. E chegou a hora de encarrarem suas responsabilidades", declarou Mace na corte federal do Brooklyn, em Nova York.
Segundo Mace, Napout negociou para receber 10,5 milhões de dólares em propinas entre 2010 e 2016, enquanto José Maria Marin ficou com 6,55 milhões e Manuel Burga 4,4 milhões.
"Cada um deles estendeu as mãos e descaradamente aceitou ser incluído nos subornos" pagos pelas empresas esportivas que queriam fazer contratos de televisão e marketing da Copa América, da Copa Libertadores e outros torneios e jogos de clubes e seleções nacionais, denunciou Mace.
Para reforçar suas acusações, a promotora mostrou novamente ao juri notas bancárias, balanços de contabilidade de empresas esportivas e testemunhos de acusados que aceitaram colaborar com o governo americano.
O julgamento serviu para oferecer "uma novo olhar sobre uma ampla e poderosa conspiração interna, uma conspiração para enriquecer à elite mundial do futebol, suborno atrás de suborno, ano após ano, às custas das organizações que os acusados supostamente deveriam servir", concluiu Mace.
Os três ex-dirigentes são acusados de formação de quadrilha e Marin e Napout também respondem por fraude bancário e lavagem de dinheiro.
Ao escutar as acusações contra seu marido, a esposa de Marin, presente na sala e com um terço em mãos, começou a rezar, ameaçando lágrimas.
Os advogados de Napout e Burga devem apresentar seus argumentos finais nesta quarta-feira, enquanto a defesa de Marin o fará nesta quarta e na quinta. O início da deliberação do juri está prevista para esta semana.
Os três acusados -o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, 85 anos, o ex-chefe da Conmebol, o paraguaio Juan Angel Napout, 59, e o ex-presidente do futebol peruano Manuel Burga, 60- devem ser declarados culpados de todos os cargos devido à "esmagadora evidência" apresentada, afirmou a promotora Kristin Mace ao juri.
"Os três acusados pensavam que as propinas continuariam para sempre. Mas não. Foram pegos. E chegou a hora de encarrarem suas responsabilidades", declarou Mace na corte federal do Brooklyn, em Nova York.
Segundo Mace, Napout negociou para receber 10,5 milhões de dólares em propinas entre 2010 e 2016, enquanto José Maria Marin ficou com 6,55 milhões e Manuel Burga 4,4 milhões.
"Cada um deles estendeu as mãos e descaradamente aceitou ser incluído nos subornos" pagos pelas empresas esportivas que queriam fazer contratos de televisão e marketing da Copa América, da Copa Libertadores e outros torneios e jogos de clubes e seleções nacionais, denunciou Mace.
Para reforçar suas acusações, a promotora mostrou novamente ao juri notas bancárias, balanços de contabilidade de empresas esportivas e testemunhos de acusados que aceitaram colaborar com o governo americano.
O julgamento serviu para oferecer "uma novo olhar sobre uma ampla e poderosa conspiração interna, uma conspiração para enriquecer à elite mundial do futebol, suborno atrás de suborno, ano após ano, às custas das organizações que os acusados supostamente deveriam servir", concluiu Mace.
Os três ex-dirigentes são acusados de formação de quadrilha e Marin e Napout também respondem por fraude bancário e lavagem de dinheiro.
Ao escutar as acusações contra seu marido, a esposa de Marin, presente na sala e com um terço em mãos, começou a rezar, ameaçando lágrimas.
Os advogados de Napout e Burga devem apresentar seus argumentos finais nesta quarta-feira, enquanto a defesa de Marin o fará nesta quarta e na quinta. O início da deliberação do juri está prevista para esta semana.
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