Presidente da federação espanhola culpa governo por ameaças da Fifa
Madri, 18 dez 2017 (AFP) - O presidente suspenso da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Ángel Maria Villar, afirmou nesta segunda-feira que a possibilidade da Espanha ficar de fora da Copa do Mundo da Rússia-2018 "é séria" e culpou o governo espanhol pela ingerência na entidade.
"A possibilidade (da Espanha ficar fora da Copa) é séria, ninguém quer isso e eu muito menos", declarou Villar em coletiva de imprensa.
Pouco acostumado a conceder entrevistas, Villar compareceu diante das câmeras dois dias depois da RFEF receber uma carta da Fifa. Na nota, a entidade que rege o futebol mundial mostra "sua preocupação pela situação que atravessa a federação", alertando-a para qualquer ingerência política.
"Todas as federações devem administrar seus assuntos de forma independente e garantir que nenhuma ingerência se produza por parte de terceiros em seus assuntos internos", lembrou a Fifa, que poderia até suspender a Espanha, deixando-a de fora da Copa.
"O único responsável caso a seleção não possa jogar a Copa é a atuação deste governo", insistiu Villar, que se encontra suspenso de suas funções por envolvimento no caso de corrupção desvendado na RFEF.
Villar criticou em especial o Conselho Superior de Esportes (CSD), responsável por sua suspensão temporária do cargo de presidente da federação espanhola.
Também citou o presidente do CSD, José Ramón Lete, que teria pretensão de "anular as eleições da Assembleia Geral (na qual Villar foi eleito) ao pedir a revisão da decisão do Tribunal Administrativo do Esporte (TAD)".
Em uma tensa coletiva de imprensa, na qual afirmou que "há certas pessoas que querem minha cabeça pendurada, como um cervo na parede", Villar insistiu que não irá entregar o cargo.
"Minha demissão não resolve o problema: a ingerência cometida pelo senhor Lete" ao querer promover uma nova eleição, criticou Villar.
"Tomara que tudo se esclareça, porque os dirigentes que estão sendo investigados não fizeram nada", completou o dirigente, que se encontra em liberdade após pagamento de fiança.
Comandada por 29 anos por Villar, a RFEF entrou em crise após a prisão em julho de seu presidente, acusado de receber comissões ilegais referentes a amistosos da seleção da Espanha, além de realizar manobras para permanecer no cargo.
"A possibilidade (da Espanha ficar fora da Copa) é séria, ninguém quer isso e eu muito menos", declarou Villar em coletiva de imprensa.
Pouco acostumado a conceder entrevistas, Villar compareceu diante das câmeras dois dias depois da RFEF receber uma carta da Fifa. Na nota, a entidade que rege o futebol mundial mostra "sua preocupação pela situação que atravessa a federação", alertando-a para qualquer ingerência política.
"Todas as federações devem administrar seus assuntos de forma independente e garantir que nenhuma ingerência se produza por parte de terceiros em seus assuntos internos", lembrou a Fifa, que poderia até suspender a Espanha, deixando-a de fora da Copa.
"O único responsável caso a seleção não possa jogar a Copa é a atuação deste governo", insistiu Villar, que se encontra suspenso de suas funções por envolvimento no caso de corrupção desvendado na RFEF.
Villar criticou em especial o Conselho Superior de Esportes (CSD), responsável por sua suspensão temporária do cargo de presidente da federação espanhola.
Também citou o presidente do CSD, José Ramón Lete, que teria pretensão de "anular as eleições da Assembleia Geral (na qual Villar foi eleito) ao pedir a revisão da decisão do Tribunal Administrativo do Esporte (TAD)".
Em uma tensa coletiva de imprensa, na qual afirmou que "há certas pessoas que querem minha cabeça pendurada, como um cervo na parede", Villar insistiu que não irá entregar o cargo.
"Minha demissão não resolve o problema: a ingerência cometida pelo senhor Lete" ao querer promover uma nova eleição, criticou Villar.
"Tomara que tudo se esclareça, porque os dirigentes que estão sendo investigados não fizeram nada", completou o dirigente, que se encontra em liberdade após pagamento de fiança.
Comandada por 29 anos por Villar, a RFEF entrou em crise após a prisão em julho de seu presidente, acusado de receber comissões ilegais referentes a amistosos da seleção da Espanha, além de realizar manobras para permanecer no cargo.
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