Madri e Fifa querem solução para crise política na federação espanhola
Madri, 5 Fev 2018 (AFP) - O governo espanhol e a Fifa concordaram nesta segunda-feira (5) em relação "à necessidade de uma solução" para a situação política da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), após a destituição do presidente Angel Maria Villar, investigado por corrupção.
O ministro dos Esportes da Espanha, Iñigo Méndez de Vigo, recebeu nesta segunda a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, após a carta que a entidade havia enviado em dezembro ao governo espanhol mostrando "preocupação" pela situação da RFEF, depois de Villar ser detido.
Esta carta, na qual a Fifa lembra que "as federações devem administrar seus assuntos de forma independente e garantir que nenhuma ingerência se produza por parte de terceiros em seus assuntos internos", causou certo receio de que a entidade que rege o futebol no mundo pudesse suspender a Espanha, inclusive proibindo o país de disputar a Copa do Mundo.
Contudo, o presidente do Conselho Superior de Esportes, José Ramón Lete, garantiu que a Fifa apenas solicitou uma reunião informativa e se mostrou "convencida de que o Mundial não corre perigo" para a seleção espanhola.
Nesta segunda, Lete e Méndez de Vigo se reuniram em Madri com Moura e o presidente interino da RFEF, Juan Luis Larrea, em "clima de plena colaboração", afirmou o Ministério de Educação, Cultura e Esporte, em nota.
"As duas delegações concordaram na necessidade de que se solucione o quanto antes, e por motivos legais, a excepcional situação em que se encontra a RFEF", completou o Ministério.
A RFEF está à espera de uma convocação de eleições presidenciais, depois da justiça esportiva espanhola destituir Villar em dezembro.
O Tribunal Administrativo do Esporte (TAD) destituiu Villar por ter assumido a presidência da Comissão Gestora durante o último processo eleitoral, num momento em que o dirigente concorria à releição na RFEF, infringindo a neutralidade que esta comissão precisa ter.
Por outro lado, Villar, que foi reeleito neste mesmo pleito, se encontra em liberdade sob fiança enquanto é investigado por corrupção como suspeito de ter criado uma ampla rede clientelista no futebol espanhol.
O ministro dos Esportes da Espanha, Iñigo Méndez de Vigo, recebeu nesta segunda a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, após a carta que a entidade havia enviado em dezembro ao governo espanhol mostrando "preocupação" pela situação da RFEF, depois de Villar ser detido.
Esta carta, na qual a Fifa lembra que "as federações devem administrar seus assuntos de forma independente e garantir que nenhuma ingerência se produza por parte de terceiros em seus assuntos internos", causou certo receio de que a entidade que rege o futebol no mundo pudesse suspender a Espanha, inclusive proibindo o país de disputar a Copa do Mundo.
Contudo, o presidente do Conselho Superior de Esportes, José Ramón Lete, garantiu que a Fifa apenas solicitou uma reunião informativa e se mostrou "convencida de que o Mundial não corre perigo" para a seleção espanhola.
Nesta segunda, Lete e Méndez de Vigo se reuniram em Madri com Moura e o presidente interino da RFEF, Juan Luis Larrea, em "clima de plena colaboração", afirmou o Ministério de Educação, Cultura e Esporte, em nota.
"As duas delegações concordaram na necessidade de que se solucione o quanto antes, e por motivos legais, a excepcional situação em que se encontra a RFEF", completou o Ministério.
A RFEF está à espera de uma convocação de eleições presidenciais, depois da justiça esportiva espanhola destituir Villar em dezembro.
O Tribunal Administrativo do Esporte (TAD) destituiu Villar por ter assumido a presidência da Comissão Gestora durante o último processo eleitoral, num momento em que o dirigente concorria à releição na RFEF, infringindo a neutralidade que esta comissão precisa ter.
Por outro lado, Villar, que foi reeleito neste mesmo pleito, se encontra em liberdade sob fiança enquanto é investigado por corrupção como suspeito de ter criado uma ampla rede clientelista no futebol espanhol.
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