Guardiola desafia federação inglesa com símbolo separatista
Londres, 25 Fev 2018 (AFP) - Pep Guardiola, técnico do Manchester City, desafiou as autoridades inglesas ao ostentar novamente neste domingo em Wembley, durante a final da Copa da Liga contra o Arsenal, um laço amarelo símbolo da luta separatista da Catalunha.
A Federação Inglesa (FA) anunciou na sexta-feira a abertura de um processo disciplinar contra o técnico por "ostentar uma mensagem política, especificamente um laço amarelo", o que violaria as regras da entidade.
Guardiola, que usa este laço em todos os jogos e coletivas de imprensa desde o ano passado, tem até dia 5 de março para apresentar uma defesa.
Em dezembro, o técnico já havia avisado que não se importaria em ser suspenso por este motivo.
"Faço isso porque na Espanha duas pessoas importantes que defendem algo como votar (...) estão presas. É injusto", declarou na época o técnico, referindo-se a Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, dois líderes separatistas catalães presos. Atulamente, Oriol Junqueras e Joaquim Forn também estão presos.
"Se querem me suspender -A Uefa, a Premier League, a Fifa-, tudo bem. Serei suspenso", declarou em coletiva de imprensa.
Os quatro líderes foram presos de maneira preventiva em final do ano passado acusados de traição e sedição, após o referendo de independência realizado em 1 de outubro na Catalunha, proibido pela justiça espanhola, e a falida proclamação de secessão.
MANCHESTER UNITED
A Federação Inglesa (FA) anunciou na sexta-feira a abertura de um processo disciplinar contra o técnico por "ostentar uma mensagem política, especificamente um laço amarelo", o que violaria as regras da entidade.
Guardiola, que usa este laço em todos os jogos e coletivas de imprensa desde o ano passado, tem até dia 5 de março para apresentar uma defesa.
Em dezembro, o técnico já havia avisado que não se importaria em ser suspenso por este motivo.
"Faço isso porque na Espanha duas pessoas importantes que defendem algo como votar (...) estão presas. É injusto", declarou na época o técnico, referindo-se a Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, dois líderes separatistas catalães presos. Atulamente, Oriol Junqueras e Joaquim Forn também estão presos.
"Se querem me suspender -A Uefa, a Premier League, a Fifa-, tudo bem. Serei suspenso", declarou em coletiva de imprensa.
Os quatro líderes foram presos de maneira preventiva em final do ano passado acusados de traição e sedição, após o referendo de independência realizado em 1 de outubro na Catalunha, proibido pela justiça espanhola, e a falida proclamação de secessão.
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