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Neymar chega ao Brasil para cirurgia no sábado

01/03/2018 10h01

Rio de Janeiro, 1 Mar 2018 (AFP) - O atacante brasileiro Neymar, astro do PSG, desembarcou nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, antes de passar por uma operação no pé direito que pode afastá-lo dos gramados por até três meses.

O tempo de recuperação provoca dúvidas sobre os planos do clube francês e a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo da Rússia, que será disputada entre junho e julho.

Neymar, de 26 anos, desembarcou em um voo da Air France procedente de Paris com o médico Rodrigo Lasmar, da seleção brasileira e que deve ser o responsável pela cirurgia. O jogador embarcou em um jato particular para seguir para um local não revelado.

Lasmar confirmou que a operação acontecerá em Belo Horizonte no sábado e recuperação vai levar "de dois meses e meio a três meses".

"Não foi uma fissura simples do dedinho do pé foi uma fratura de um osso importante no meio do pé. O tempo de recuperação dessa fratura é em torno de dois meses e meio a três meses", disse.

"O que nos preocupa é a saúde do jogador em primeiro lugar, que se recupere bem e esteja disponível para seu clube e para a seleção o quanto antes. Esse é o nosso desafio".

Neymar sofreu uma lesão no domingo na partida do PSG contra o Olympique de Marselha (3-0). O jogador sofreu uma entorse no tornozelo direito e uma fissura no quinto metatarso do pé direito. Ele não disputará o jogo de volta contra o Real Madrid pelas oitavas de final da Liga dos Campeões.

O médico da seleção negou qualquer problema com o departamento médico do PSG, que relutou em um primeiro momento a confirmar a cirurgia, o que só aconteceu na quarta-feira.

"O relacionamento entre a seleção brasileira e o PSG sempre foi muito bom, desde o primeiro momento estivemos em contato, alinhamos todas as informações. Fui a Paris avaliar os exames que ja foram feitos. Ontem (quarta-feira) fomos novamente para o hospital, realizamos outros exames para deixar bem claro a gravidade da fratura e a partir disso, nenhuma dúvida restou em relação ao tratamento. Era unânime a concordância de que o tratamento seria um tratamento cirúrgico".

"O tratamento conservador, sem cirurgia, apresenta risco bem maior de refratura, não podemos correr esse risco", explicou Lasmar.

lg-sms/rsr/fp