Autorizado o uso do assistente de vídeo no Mundial da Rússia-2018
Zurique, Suíça, 3 Mar 2018 (AFP) - O sistema de vídeo-arbitragem (VAR) foi autorizado para todas as competições, especialmente o Mundial da Rússia-2018 (14 junho-15 julho), anunciou neste sábado, em Zurique, o Board, órgão de regula as normas do jogo.
A decisão foi tomada com a unanimidade dos membros da instância, subordinada à FIFA e às Federações, que criaram as normais originas do futebol, Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte), segundo um comunicado.
"Esta reunião histórica, liderada pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, abre uma nova era no futebol com o assistente de vídeo, o que ajudará a melhorar a integridade e a igualdade no jogo", escreveu o International Board (IFAB).
"Esta é uma novidade importante no futebol, que foi discutida durante décadas. Decidimos testar o VAR em março de 2016 porque, se não tentássemos, nunca saberíamos se funcionaria", explicou Gianni Infantino em uma coletiva de imprensa.
Infantino sempre foi favorável à introdução do VAR. Por outro lado, a UEFA foi mais cautelosa: o presidente Aleksander Ceferin anunciou na segunda-feira que o sistema não seria usado na "Champions" 2018-2019.
Este sistema tecnológico de ajuda, já aprovado em várias competições desde 2016, pode ser usado apenas em quatro casos: para validar ou não um gol, atribuir ou não um cartão vermelho, conceder ou não um pênalti e corrigir um erro de identificação quanto a um jogador que for punido.
Desde março de 2016, o VAR foi utilizado em mais de 800 jogos com resultados positivos, garantiu o IFAB.
Em 8% dos duelos, o VAR teve "um impacto decisivo no resultado final" e a cada quatro jogos "um impacto positivo", segundo um balanço da entidade.
Alguns nomes do mundo do futebol duvidam da eficácia do recurso em não quebrar o ritmo e a fluidez do jogo, mas a IFAB indicou que o tempo perdido com a vídeo-arbitragem representa menos de 1% do tempo total da partida.
O número é muito menor se comparado ao tempo desperdiçado com faltas, cobranças de escanteio e tiros de meta.
Os erros também são relativamente raros: apenas em 5% dos casos analisados o vídeo deixou passar um erro claro e manifesto. O número "é muito tranquilizador, levando em conta o curto período de testes e os erros humanos inevitáveis", avaliou a entidade. A IFAB garante que o número de equívocos vai diminuir, à medida em que a experiência no uso do VAR dos árbitros aumente.
O vídeo já foi testado em várias competições internacionais, como a Copa das Confederações, Bundesliga, Serie A, Copa da França. As reações foram diversas.
O VAR é a segunda incursão em tecnologia no futebol após a introdução da GLT (GolControl ou tecnologia na linha de gol) na Copa do Mundo de 2014.
bs-ybl/iga/cn
A decisão foi tomada com a unanimidade dos membros da instância, subordinada à FIFA e às Federações, que criaram as normais originas do futebol, Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte), segundo um comunicado.
"Esta reunião histórica, liderada pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, abre uma nova era no futebol com o assistente de vídeo, o que ajudará a melhorar a integridade e a igualdade no jogo", escreveu o International Board (IFAB).
"Esta é uma novidade importante no futebol, que foi discutida durante décadas. Decidimos testar o VAR em março de 2016 porque, se não tentássemos, nunca saberíamos se funcionaria", explicou Gianni Infantino em uma coletiva de imprensa.
Infantino sempre foi favorável à introdução do VAR. Por outro lado, a UEFA foi mais cautelosa: o presidente Aleksander Ceferin anunciou na segunda-feira que o sistema não seria usado na "Champions" 2018-2019.
Este sistema tecnológico de ajuda, já aprovado em várias competições desde 2016, pode ser usado apenas em quatro casos: para validar ou não um gol, atribuir ou não um cartão vermelho, conceder ou não um pênalti e corrigir um erro de identificação quanto a um jogador que for punido.
Desde março de 2016, o VAR foi utilizado em mais de 800 jogos com resultados positivos, garantiu o IFAB.
Em 8% dos duelos, o VAR teve "um impacto decisivo no resultado final" e a cada quatro jogos "um impacto positivo", segundo um balanço da entidade.
Alguns nomes do mundo do futebol duvidam da eficácia do recurso em não quebrar o ritmo e a fluidez do jogo, mas a IFAB indicou que o tempo perdido com a vídeo-arbitragem representa menos de 1% do tempo total da partida.
O número é muito menor se comparado ao tempo desperdiçado com faltas, cobranças de escanteio e tiros de meta.
Os erros também são relativamente raros: apenas em 5% dos casos analisados o vídeo deixou passar um erro claro e manifesto. O número "é muito tranquilizador, levando em conta o curto período de testes e os erros humanos inevitáveis", avaliou a entidade. A IFAB garante que o número de equívocos vai diminuir, à medida em que a experiência no uso do VAR dos árbitros aumente.
O vídeo já foi testado em várias competições internacionais, como a Copa das Confederações, Bundesliga, Serie A, Copa da França. As reações foram diversas.
O VAR é a segunda incursão em tecnologia no futebol após a introdução da GLT (GolControl ou tecnologia na linha de gol) na Copa do Mundo de 2014.
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