Mundo da política e dos negócios nos EUA reage a tarifas de Trump
Washington, 8 Mar 2018 (AFP) - A decisão de Donald Trump de impor taxas às importações de aço e alumínio, com isenções para Canadá e México, desatou uma onda de reações, em sua maioria negativas, no mundo da política e dos negócios nos Estados Unidos.
Paul RyanO líder republicano da Câmara de Representantes, Paul Ryan, denunciou publicamente a decisão de Trump nesta quinta-feira.
"Estou em desacordo com esta ação e temo suas consequências não intencionais", disse Ryan em um comunicado, ao mesmo tempo que saudou a isenção para Canadá e México.
Jeff FlakeO senador republicano Jeff Flake anunciou imediatamente a apresentação de um projeto de lei para cancelar estes impostos. "As guerras comerciais nunca se ganham, sempre se perdem", advertiu.
Orrin HatchO senador republicano de Utah Orrin Hatch, aliado do presidente, considerou que a medida daria lugar a um aumento de impostos para os fabricantes, funcionários e consumidores americanos.
"Não é sensato taxar as importações de alumínio e aço a este nível", declarou, acrescentando que "comprometerá os benefícios da reforma tributária".
John McCain"A segurança nacional deve ter um papel importante em nossas decisões comerciais. Mas não deve ser usada como pretexto para o protecionismo", afirmou o senador republicano John McCain, já que Trump justificou os impostos ao aço e alumínio por imperativos de segurança nacional.
FordO emblemático fabricante americano de automóveis disse que as tarifas aumentariam os preços e prejudicariam a indústria do país.
"Embora a Ford compre nos Estados Unidos a maior parte do aço e alumínio de que precisa para a produção local, esta medida poderia gerar um aumento nos preços nacionais das matérias-primas, prejudicando a competitividade dos fabricantes americanos", disse um porta-voz da companhia.
Federação de comerciantes varejistas"É um imposto inútil a todas as famílias americanas e uma lesão autoinfligida à economia da nação", afirmou Matthew Shay, presidente da Federação Nacional de Varejistas, assinalando que os consumidores apenas irão colher os benefícios da reforma fiscal.
"Esses lucros serão apagados rapidamente porque os preços mais altos vão desde latas até automóveis e produtos eletrônicos", assinalou.
"A verdadeira grandeza dos Estados Unidos não pode se concretizar quando erguemos muros que bloqueiam o livre-comércio da economia globalizada de hoje", acrescentou.
Federação de fabricantes americanos"Esperamos que esses impostos assentem as bases para uma economia e indústria mais fortes", declarou Scott Paul, presidente da federação de fabricantes americanos, considerando que as medidas criariam empregos.
Wilbur RossO ministro do Comércio americano, Wilbur Ross, saudou a medida. "O presidente Trump cumpre suas promessas e apoia famílias americanas, empresas americanas e trabalhadores americanos".
ico-Dt/jld/gv/lda/cb/mvv
Paul RyanO líder republicano da Câmara de Representantes, Paul Ryan, denunciou publicamente a decisão de Trump nesta quinta-feira.
"Estou em desacordo com esta ação e temo suas consequências não intencionais", disse Ryan em um comunicado, ao mesmo tempo que saudou a isenção para Canadá e México.
Jeff FlakeO senador republicano Jeff Flake anunciou imediatamente a apresentação de um projeto de lei para cancelar estes impostos. "As guerras comerciais nunca se ganham, sempre se perdem", advertiu.
Orrin HatchO senador republicano de Utah Orrin Hatch, aliado do presidente, considerou que a medida daria lugar a um aumento de impostos para os fabricantes, funcionários e consumidores americanos.
"Não é sensato taxar as importações de alumínio e aço a este nível", declarou, acrescentando que "comprometerá os benefícios da reforma tributária".
John McCain"A segurança nacional deve ter um papel importante em nossas decisões comerciais. Mas não deve ser usada como pretexto para o protecionismo", afirmou o senador republicano John McCain, já que Trump justificou os impostos ao aço e alumínio por imperativos de segurança nacional.
FordO emblemático fabricante americano de automóveis disse que as tarifas aumentariam os preços e prejudicariam a indústria do país.
"Embora a Ford compre nos Estados Unidos a maior parte do aço e alumínio de que precisa para a produção local, esta medida poderia gerar um aumento nos preços nacionais das matérias-primas, prejudicando a competitividade dos fabricantes americanos", disse um porta-voz da companhia.
Federação de comerciantes varejistas"É um imposto inútil a todas as famílias americanas e uma lesão autoinfligida à economia da nação", afirmou Matthew Shay, presidente da Federação Nacional de Varejistas, assinalando que os consumidores apenas irão colher os benefícios da reforma fiscal.
"Esses lucros serão apagados rapidamente porque os preços mais altos vão desde latas até automóveis e produtos eletrônicos", assinalou.
"A verdadeira grandeza dos Estados Unidos não pode se concretizar quando erguemos muros que bloqueiam o livre-comércio da economia globalizada de hoje", acrescentou.
Federação de fabricantes americanos"Esperamos que esses impostos assentem as bases para uma economia e indústria mais fortes", declarou Scott Paul, presidente da federação de fabricantes americanos, considerando que as medidas criariam empregos.
Wilbur RossO ministro do Comércio americano, Wilbur Ross, saudou a medida. "O presidente Trump cumpre suas promessas e apoia famílias americanas, empresas americanas e trabalhadores americanos".
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