Fiorentina vence 1-0 no primeiro jogo sem Astori
Florença, Itália, 11 Mar 2018 (AFP) - Uma maré cor violeta, um estádio desolado e jogadores com o rosto marcado após uma semana dolorida: a Fiorentina (9º) disputou neste domingo, contra o lanterna Benevento, o primeiro jogo após a morte repentina do capitão Davide Astori há uma semana.
O minuto de silêncio extrapolou os 60 segundos no estádio Artemio Franchi, como se ninguém se atrevesse a interrompê-lo. E havia começado antes mesmo do árbitro iniciar a contagem.
Durante vários minutos, só foi possível escutar o cumprimento dos jogadores das duas equipes. Diante deles, crianças vestiam camisas de Cagliari e Fiorentina, os dois clubes que marcaram a carreira de Astori.
Antes da bola rolar, os telões do estádio mostraram uma homenagem ao zagueiro com a música 'Terra de homens', do italiano Jovanotti.
"Existem homens que não morrem nunca, existem história que passam para a eternidade. Boa viagem, capitão", "unidos pela eternidade", "verdadeiro capitão, um homem de outra época" eram mensagens expostas nos cartazes.
"E com o número 13, capitão para sempre, David Astori!", chamou o sistema som do estádio. Milhares de balões voaram pelo céu de Florença antes do início do jogo.
No arredores do Artemio Franchi, bandeiras, fotos, desenhos de crianças, cachecóis, camisetas e todo outro tipo de objetos lembravam Astori.
- Davide 13 -A chuva da manhã serviu para camuflar as lágrimas. "Eles farão o que puderem, isso não tem importância. Parabéns para eles se conseguirem jogar bem, mas eu não poderia", explicou Matteo, torcedor de 30 anos.
Também foi um jogo estranho para o lanterna Benevento. Com poucas chances de se manter na elite, o técnico Roberto De Zerbi lançou na véspera: "melhor ser rebaixado amanhã do que vencer em um momento tão trágico".
No minuto 13, número da camisa de Astori, um bandeirão com as letras "Davide 13" surgiu no estádio.
A Fiorentina abriu o placar aos 25 minutos do primeiro tempo, gol do brasileiro Vitor Hugo. O zagueiro substituiu o capitão na formação da defesa da equipe, sendo titular pela primeira vez desta temporada.
Vitor Hugo, abraçado por todos companheiros, inclusive o goleiro, mostrou uma camiseta com a imagem de Astori e fez sinal de continência.
Sob a chuva, o estádio cantou "un capitano, c'è solo un capitano" (um capitão, não há mais que um capitão). Os três pontos foram o de menos.
O minuto de silêncio extrapolou os 60 segundos no estádio Artemio Franchi, como se ninguém se atrevesse a interrompê-lo. E havia começado antes mesmo do árbitro iniciar a contagem.
Durante vários minutos, só foi possível escutar o cumprimento dos jogadores das duas equipes. Diante deles, crianças vestiam camisas de Cagliari e Fiorentina, os dois clubes que marcaram a carreira de Astori.
Antes da bola rolar, os telões do estádio mostraram uma homenagem ao zagueiro com a música 'Terra de homens', do italiano Jovanotti.
"Existem homens que não morrem nunca, existem história que passam para a eternidade. Boa viagem, capitão", "unidos pela eternidade", "verdadeiro capitão, um homem de outra época" eram mensagens expostas nos cartazes.
"E com o número 13, capitão para sempre, David Astori!", chamou o sistema som do estádio. Milhares de balões voaram pelo céu de Florença antes do início do jogo.
No arredores do Artemio Franchi, bandeiras, fotos, desenhos de crianças, cachecóis, camisetas e todo outro tipo de objetos lembravam Astori.
- Davide 13 -A chuva da manhã serviu para camuflar as lágrimas. "Eles farão o que puderem, isso não tem importância. Parabéns para eles se conseguirem jogar bem, mas eu não poderia", explicou Matteo, torcedor de 30 anos.
Também foi um jogo estranho para o lanterna Benevento. Com poucas chances de se manter na elite, o técnico Roberto De Zerbi lançou na véspera: "melhor ser rebaixado amanhã do que vencer em um momento tão trágico".
No minuto 13, número da camisa de Astori, um bandeirão com as letras "Davide 13" surgiu no estádio.
A Fiorentina abriu o placar aos 25 minutos do primeiro tempo, gol do brasileiro Vitor Hugo. O zagueiro substituiu o capitão na formação da defesa da equipe, sendo titular pela primeira vez desta temporada.
Vitor Hugo, abraçado por todos companheiros, inclusive o goleiro, mostrou uma camiseta com a imagem de Astori e fez sinal de continência.
Sob a chuva, o estádio cantou "un capitano, c'è solo un capitano" (um capitão, não há mais que um capitão). Os três pontos foram o de menos.
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