NBA confirma casos de abuso sexual a empregados dos Maveriks
Dallas, Estados Unidos, 19 Set 2018 (AFP) - Após sete meses de investigação, uma comissão especial da NBA confirmou nesta quarta-feira que antigos e atuais empregados do Dallas Mavericks foram abusados sexualmente, segundo revelou a revista Sports Illustrated em fevereiro.
"A investigação identificou informação que confirma muitos casos de abuso sexual e outros comportamentos inapropriados dentro da administração dos Mavericks, durante período de mais de 20 anos", disse a NBA em sua declaração.
A investigação, que contou com entrevista a 215 ex e atuais empregados e análise de 1,6 milhões de documentos, destacou os comentários e ações inapropriadas do CEO da equipe, Terdema Ussery, do gerente de ingressos, Chris Hyde, e do jornalista dos Mavericks, Earl Sneed. Todos foram demitidos após as primeiras revelações.
O relatório denuncia "uma operação administrativa ineficiente, sem controle interno", mas exonera o dono do clube, o milionário Mark Cuban. "Não há evidência de que o senhor Cuban sabia da conduta de Ussery", diz o informe.
Mark Cuban prometeu 10 milhões de dólares a associações e organizações que ajudam vítimas de violência conjugal e promovem o papel da mulher no esporte.
Desde o início do escândalo, o proprietário dos Mavericks modificou a estrutura administrativa da equipe e designou mulheres para cargos importantes. Cynthia Marshall se tornou CEO da franquia texana.
A NBA fez uma série de recomendações ao Dallas Mavericks, que terá que produzir um relatório trimestral sobre a implementação destas recomendações, além de promover a capacitação de empregados sobre os problemas de abuso sexual.
"Os achados desta investigação independente são inquietantes. Nenhum empregado da NBA, e mais amplamente da sociedade, deveria trabalhar em um clima assim", disse o comissionário da NBA, Adam Silver.
"A investigação identificou informação que confirma muitos casos de abuso sexual e outros comportamentos inapropriados dentro da administração dos Mavericks, durante período de mais de 20 anos", disse a NBA em sua declaração.
A investigação, que contou com entrevista a 215 ex e atuais empregados e análise de 1,6 milhões de documentos, destacou os comentários e ações inapropriadas do CEO da equipe, Terdema Ussery, do gerente de ingressos, Chris Hyde, e do jornalista dos Mavericks, Earl Sneed. Todos foram demitidos após as primeiras revelações.
O relatório denuncia "uma operação administrativa ineficiente, sem controle interno", mas exonera o dono do clube, o milionário Mark Cuban. "Não há evidência de que o senhor Cuban sabia da conduta de Ussery", diz o informe.
Mark Cuban prometeu 10 milhões de dólares a associações e organizações que ajudam vítimas de violência conjugal e promovem o papel da mulher no esporte.
Desde o início do escândalo, o proprietário dos Mavericks modificou a estrutura administrativa da equipe e designou mulheres para cargos importantes. Cynthia Marshall se tornou CEO da franquia texana.
A NBA fez uma série de recomendações ao Dallas Mavericks, que terá que produzir um relatório trimestral sobre a implementação destas recomendações, além de promover a capacitação de empregados sobre os problemas de abuso sexual.
"Os achados desta investigação independente são inquietantes. Nenhum empregado da NBA, e mais amplamente da sociedade, deveria trabalhar em um clima assim", disse o comissionário da NBA, Adam Silver.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.