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Hall da Fama do UFC, Minotauro enaltece Anderson Silva: "Grande exemplo"

11/07/2016 10h04

Minotauro

Minotauro é o segundo brasileiro a entrar no Hall da Fama do UFC – Diego Ribas/AG Fight

Nesse domingo (10), Rodrigo ‘Minotauro’ Nogueira conseguiu alcançar mais um grande feito em sua carreira. De forma oficial, o brasileiro participou de uma cerimônia em Las Vegas (EUA) onde teve seu nome incluído no Hall da Fama do UFC e foi alvo de diversas homenagens.

Em conversa com os jornalistas após a premiação, Minotauro revelou a emoção de ser prestigiado pela organização. Além disso, o brasileiro enalteceu a atitude do Ultimate de valorizar e homenagear os atletas veteranos que já contribuíram para a valorização e o crescimento do esporte.

“Para mim é uma grande emoção estar ao lado desses grandes nomes, dessas lendas, ser homenageado e ser reconhecido. Eu sinto muito orgulho em fazer parte dessa organização que olha para os antigos, e não só para os novos lutadores. Eu acabei de parar de lutar e já estou no Hall da Fama, foi muito perto. O UFC tem um extremo carinho por mim e eu estou muito feliz”, revelou.

Minotauro é o segundo brasileiro a integrar a lista de homenageados do Hall da Fama, igualando-se ao lendário Royce Gracie. Quando questionado sobre quais lutadores ele acredita que ainda irão receber o mesmo prestígio, o ex-campeão do UFC defendeu a família e colocou seu irmão Rogério ‘Minotouro’ na briga. Além do meio-pesado, Rodrigo também lembrou de outros três grandes atletas ainda em atividade.

“Eu acredito no Anderson Silva e na sequência o José Aldo. Dos veteranos, provavelmente o Vitor Belfort que é uma das grandes lendas do esporte, a gente acredita que ele estará lá também. Eu acho que essa é a sequência natural. Depois o meu irmão também é um que vai estar entre os grandes lutadores”, disse.

Minotauro estava na cidade onde outros brasileiros foram o centro das atenções no último fim de semana. As conquistas de cinturão por Amanda Nunes e José Aldo também foram motivos de orgulho para o mais novo integrante do Hall da Fama. Quando questionado sobre o que achou dos combates, o ex-lutador enalteceu os campeões, mas afirmou que o maior exemplo foi dado por Anderson Silva.

“Para quem falou que o Brasil não tinha mais cinturão, o Brasil apenas dormiu dois dias sem o cinturão, então paciência galera! A gente está muito feliz especialmente por toda a história de José Aldo, o lançamento do filme que conta toda a história de superação, ele é um ídolo nacional. A Amanda também, que era a zebra. A garota foi lá e atropelou a Miesha. Mas o grande exemplo da noite foi o Anderson Silva que faltando dois dias para a luta pegou o Daniel Cormier, que é um cara que vinha arrasando na categoria de cima e ele fez uma grande luta. Lutou até o final, ofereceu perigo. Perdeu a luta, mas chegou perto de ganhar em duas situações, uma quando chutou e a outra em uma joelhada. O Brasil foi bem representado no octógono no sábado e hoje é para fechar com chave de ouro”, finalizou.