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Demetrious Johnson pede pelo fim das cotoveladas no MMA

16/08/2016 06h00

Demetrious Johnson contra o desconhecido Chris Cariaso tambem não rendeu atenção dos fãs, tanto que a luta principal dividiu espaço no banner de divulgação com mais duas lutas - Rigel Salazar

Demetrious Johnson não é a favor das cotoveladas no MMA – Rigel Salazar

O atual campeão dos moscas (57 kg) Demetrious Johnson parece não ter gostado muito das mudanças nas regras do UFC. Embora tenha aprovado a intenção de reavaliar quando um lutador não pode receber chutes ou joelhadas no solo (agora ele precisa estar com as duas mãos no chão), o americano deixou claro que ainda falta muito para que as regras do esporte sejam perfeitas.

Durante a sessão de perguntas e respostas do UFC Fight Night 92, Demetrious criticou o uso de cotoveladas, que são frequentemente usadas podem decretar o final do combate caso um sangramento seja dificulte a visão do lutador. Dessa forma, o show fica comprometido em diversas situações.

“Eu prefiro que liberem os chutes no chão do que os cotovelos, porque chutar a cabeça de alguém que está deitado é mais difícil do que acertar alguém com o cotovelo. Cotovelos são fáceis. Você pode estar bem na luta e eu te acertar com o cotovelo, te cortar e te colocar pra fora”, analisou.

Como sugestões para novas mudanças nas regras, Demetrious tem seus pontos bem estipulados. Uma das propostas do lutador é a introdução de cartões amarelos para simbolizar penalidades aos atletas, algo que já foi muito usado nos eventos japoneses, como no extinto Pride.

A ideia dos cartões serve para mudar o esquema de pontuação do atleta, já que uma vez que a penalidade fosse apresentada, o atleta ficaria em desvantagem e teria que mostrar mais agressividade. Além disso, um primeiro round mais longo, como no torneio japonês, poderia tornar as ações mais dinâmicas.

“Essa era uma das coisas que eu mais amava no PRIDE. O primeiro round tinha dez minutos. Muita coisa pode acontecer em dez minutos. E aí quando o segundo round começa, você tem mais cinco minutos. E aí, se acontecer um terceiro, você teria mais cinco. Por isso que eu gostava muito mais das regras do PRIDE”, finalizou.