Amanda Nunes encara chance de estragar retorno de Ronda em ano histórico do UFC
Ronda Rousey não luta desde novembro de 2015, quando acabou nocauteada por Holly Holm em evento realizado na Austrália. E com retorno marcado para esta sexta-feira (30), a americana tem em suas mãos o enredo perfeito para retornar aos holofotes do MMA de forma triunfante. Vencendo, reconquistando o cinturão dos pesos-galos (61 kg) e coroando a melhor temporada da história do UFC no último show da temporada.
Afinal, enquanto a organização quebrou seguidamente algumas das maiores marcas da história em vendas de pay-per-view, sua maior estrela sequer pisou no cage na temporada de 2016. E como fator especial, Ronda aumentou o mistério sobre sua preparação ao se negar a participar de entrevistas ou de coletivas de imprensa. Fato este que garante toda a atenção do mundo para a noite desta sexta que, no entanto, pode terminar por criar um novo ídolo do esporte mundial.
Isso porquê a brasileira Amanda Nunes dividirá o octógono com ela e, com a missão de quebrar a banca da favorita, manter o cinturão e finalizar a temporada do UFC de forma avassaladora, parece mais disposta do que nunca a mudar sua vida. Dentro e fora do cage do torneio de MMA.
Além do retorno financeiro que um triunfo lhe garantiria, a visibilidade de bater a lendária atleta, tida como o rosto do MMA feminino, deve enaltecer ainda mais seus feitos e celebrar sua vitoriosa carreira. Além, é claro, de potencializar sua imagem como ídolo, lutadora e militante da causa LGBT.
Essas características aliadas à sua história de origem humilde no interior da Bahia, assim como a superação do início nas artes marciais e a mudança para os Estados Unidos até a conquista do título do UFC em julho passado, quando herdou a vaga de atração principal da noite para atropelar a então campeã Miesha Tate, fazem da ‘Leoa’ um “produto” e tanto.
Carismática, nocauteadora e com uma incrível história para contar, Amanda é a campeã e caberá a ela estar no corner vermelho do octógono. No entanto, ela é conhecida basicamente por fãs do esporte e é aí que Ronda, e todo o seu poder de atrair os olhares dos torcedores que não acompanham o MMA, podem servir como um potencializador para apresentá-la de uma vez por todas ao mundo. Basta à brasileira superar a pressão e vencer o maior desafio que já lhe foi oferecido justamente nesse mesmo evento de fim de ano que irá coroar a melhor temporada da história do UFC. Se a festa parece montada para a americana, a Leoa pode muito bem ser aquela que celebrará por último.
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