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Luta no Brasil e nova categoria: Anderson Silva traça metas para futuro

Alexandre Loureiro/Inovafoto
Imagem: Alexandre Loureiro/Inovafoto

12/01/2017 21h04

Após uma temporada de compromissos na China, onde gravou seu novo filme, Anderson Silva está de volta ao Brasil para intensificar os treinos de olho em seu retorno ao octógono do UFC. E mesmo sem data para lutar, o atleta já tem parte de seu plano decidido, que inclui uma nova apresentação diante de seus fãs no País.

Se em maio de 2016 o brasileiro não pôde se apresentar em Curitiba devido a uma cirurgia no apêndice de última hora, Anderson garantiu que já treina de olho em uma chance de competir para os brasileiros no meio do ano. A ideia, de acordo com ele, seria sentir esse gostinho antes que as “cinco ou seis lutas” previstas em contrato acabem.

“Falei com meus empresários e não tem nada confirmado. Talvez eu lute no UFC em junho ou julho que vai ter no Brasil. Serão 20 anos de carreira. É uma emoção muito grande em poder estar em atividade nesse esporte, é bastante tempo. Espero que eu consiga dar isso de presente para os brasileiros”, narrou em entrevista ao programa ‘Combate News’, do Canal Combate.

Aos 41 anos, o ‘Spider’ também fez questão de reafirmar que ainda pensa em Michael Bisping. Atual campeão dos pesos médios (84 kg), o inglês venceu Anderson em fevereiro do ano passado em duelo polêmico, antes mesmo de garantir o título do UFC. Por isso, com o resultado ainda não digerido, Anderson garante que pensa no duelo, valendo ou não o cinturão.

“Gostaria de enfrentar o Bisping. Eu mereceria lutar com o Bisping pelo cinturão, por tudo o que eu fiz. Mas isso não é uma coisa que vai mudar minha vida se não acontecer. O Jacaré está na fila e correndo atrás disso. Mas para o UFC é um negócio, e acho que minha revanche venderia muito. Mas pela regra do esporte o Jacaré é o cara que tem que lutar pelo cinturão”, narrou, enaltecendo o trabalho do amigo e parceiro de treinos.

Com isso em vista, o brasileiro, apontado por muito como o maior lutador de todos os tempos do MMA, revelou que, caso a chance aconteça, o título não ficaria em suas mãos, uma vez que ele deixaria o posto vago para que Jacaré tenha sua chance. E após isso, por que não, mudar de categoria.

“Mas se eu lutasse e ganhasse o título, eu entregaria, abandonaria a categoria. Deixaria o Jacaré lutar. Provavelmente eu faria mais uma ou duas lutas e mudaria de categoria. Subiria ou desceria. Fiz alguns testes com o doutor Tannure e cheguei a pesar 78 kg sem problemas”, analisou, se referindo à divisão dos meio-médios (77 kg).