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Frank Mir critica contrato e ameaça deixar UFC após fim de suspensão

Wander Roberto/inovafoto
Imagem: Wander Roberto/inovafoto

25/02/2017 08h00

 

Veterano no mundo das lutas, Frank Mir está insatisfeito com sua atual situação. Suspenso por dois anos ao testar positivo para o uso de substâncias proibidas em exame antidoping realizado depois de sua última luta, quando foi nocauteado por Mark Hunt em março de 2016, o americano fez questão de questionar as clausulas de exclusividade dos contratos do Ultimate. E após garantir que o UFC não dá liberdade para seus atletas, ele deu a entender que deixará a organização.

Como via de comparação, Frank Mir citou o principal rival do Ultimate nos Estados Unidos: o Bellator. De acordo com o americano, esta organização permite que seus atletas possam participar de campeonatos em outras modalidades, o que não é tolerado pelo UFC. E para completar, ele também garantiu o desejo e a expectativa de que seu contrato com a maior companhia de MMA do mundo acabe logo – assim como sua suspensão, que só terá fim em março de 2018.

“Acho que o Bellator e o WSOF, principalmente o Bellator… Acho que o fato deles terem aqueles contratos abertos que permitem lutar em outros lugares, se você não é o campeão, e competir em outras áreas. Acho isso muito bom, porque o UFC quer prender as pessoas e não as deixar lutarem. Se você tiver que fazer o seu nome e quiser deixar o Ultimate é um sacrifício que terá que fazer. Quando acabar minha suspensão, lutarei fora do meu contrato e estarei apto a ir para outros lugares”, relatou em entrevista ao site ‘MMA Junkie’.

E após revelar sua insatisfação com as questões contratuais do Ultimate e cogitar sua saída da organização, Frank Mir também aproveitou para questionar a postura da USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), responsável por lhe conferir a pena de dois anos. De acordo com o americano, a organização não trata os atletas de forma justa.

“Por ser um cidadão americano, sou inocente até que se prove o contrário, mas eles são do tipo que te tratam com culpado até que se prove o contrário. O que, de novo, eu entendo. Não estou feliz por estar desse lado, mas a única função deles é fazer o teste antidoping. É por isso que ele tem todo o poder ao seu lado e nenhum do lado dos atletas. É por isso que eles nunca trabalharão com a NFL, porque o associação dos jogares iriam querer mais igualdade, e eles não são assim”, completou.