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Frankenstein admite erros em derrotas e promete chão afiado no UFC Auckland

Luiz Henrique "Frankenstein" é finalizado por Paul Craig, no UFC Sacramento - Jeff Bottari/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images
Luiz Henrique "Frankenstein" é finalizado por Paul Craig, no UFC Sacramento Imagem: Jeff Bottari/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images

Ag. Fight

10/06/2017 13h25

Luis-Henrique ‘Frankenstein’ será o único brasileiro em ação no card deste sábado (10) do UFC, na cidade de Auckland, na Nova Zelândia e, com duas derrotas seguidas no octógono do evento, sua situação é delicada. Ciente do momento complicado, o meio-pesado (93 kg), no entanto, garante ter aprendido valiosa lição que o ajudou a se preparar para a disputa contra o agressivo Ion Cutelaba.

Assim como o adversário, ‘Frank’ tem na troca de golpes em pé o seu ponto forte. No entanto, como foi no chão que passou aperto em suas últimas apresentações e acabou finalizado ou dominado, o atleta  prometeu chão afiado e, principalmente, defesas de quedas em dia para a disputa deste sábado.

“Para mim, é mais uma luta. O que eu treinei mais foi a minha defesa de queda, que estava deficiente. Estava muito fácil de me levarem para o chão. Alguns detalhes que esqueci de treinar no chão também, tinha focado muito na trocação”, narrou em conversa com a reportagem da Ag. Fight.

Aos 27 anos, Frank estrou no UFC ostentando cartel invicto e após duas vitórias na organização chamou a atenção pelo estilo agressivo e por aceitar desafios em cima da hora e a qualquer momento. Agora, sem lutar desde janeiro, o atleta teve tempo de obra para refletir sobre sua carreira.

“O que ficou de lição para mim nas derrotas é que amadureci mais. Me fez ir atrás, fez minha equipe ir atrás de mais gente para fortalecer. Hoje a equipe está bem maior. Tirei coisas boas das derrotas”, garantiu.

Repetindo diversas vezes que não se vê pressionado, seja pela necessidade de vencer e evitar um corte ou por ser o único brasileiro em ação neste evento, Frank prometeu, sempre ao seu estilo calado e direto ao ponto, protagonizar duelo emocionante e agressivo no cage.

“Acho que o UFC fechou essa luta porque os dois gostam da trocação. Vai ser interessante. Acho que é o caminho para mim, no que eu sou bom. Mas, se for para o chão, posso mudar meu plano na hora”, finalizou.