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Rival de 'Cyborg' critica UFC por criar divisão em torno da brasileira

Esther Lin/Invicta FC
Imagem: Esther Lin/Invicta FC

Ag. Fight

20/06/2017 13h29

Escalada para enfrentar Cris ‘Cyborg’, Megan Anderson terá uma das tarefas mais complicadas já vistas no MMA. Para frear a série de mais de dez anos invicta da rival, a lutadora australiana estreará no UFC fazendo a co-luta principal do card do dia 29 de julho, em cenário que parece feito apenas para celebrar a hegemonia da brasileira, o que já rende críticas da recém-chegada peso-pena (66 kg).

As 27 anos, Megan apontou que o clima de vitória garantida dos analistas assim como a quase que necessidade do UFC em contar com Cyborg em seu plantel de atletas a incomodam. Afinal, em sua análise, o evento teria arquitetado anova categoria pensando em ter a brasileira como campeã, o que pode gerar uma expectativa nada satisfatória.

“Definitivamente, acho que o UFC criou a divisão em torno de uma pessoa. Infelizmente. E não acho que ela é uma pessoa que você pode construir algo em volta. Dominante como ela é, ela não tem demais aspectos. Eu tenho”, afirmou em conversa com a reportagem da ESPN nos EUA.

Ex-campeã do Invicta FC, posto que ocupou logo após Cyborg migrar para o UFC, a australiana ressaltou que o resultado do confronto vai obrigar ao evento tornar público os verdadeiros planos com sua carreira. Afinal, mesmo com um contrato de múltiplas luta, ainda existe uma cláusula que garante ao evento cortá-la caso achem interessante.

“Vamos dizer que no pior dos cenários isso não funcione no dia 29 de julho e o UFC me corte. Isso apenas confirmaria que eles não investiram na divisão dos penas. Então acho que o que o UFC planejou para mim, vencendo ou perdendo, vai ser mostrado do ponto de vista deles para com a categoria”, analisou.