Jessica Aguilar adia sonho do UFC México, mas planeja inspirar MMA na América Latina
Primeiro grande nome do MMA da América Latina, Jéssica Aguilar deixou o World Series of Fighting (WSOF) em 2015, quando assinou com o UFC para ser um dos rostos da divisão dos pesos-palhas (52 kg). No entanto, alguns imprevistos evitaram que a atleta alcançasse o rendimento esperado pelos fãs – e por ela mesma. E talvez essa seja a explicação para o recorde negativo da atleta no maior evento de artes marciais mistas do mundo.
Depois de migrar para o UFC com uma sequência de dez vitórias, Jéssica fez apenas duas apresentações no octógono e não venceu nenhuma. Consciente do momento negativo, a lutadora de origem mexicana não baixa a cabeça e busca no passado, quando foi considerada a melhor do mundo após bater a japonesa Megumi Fujii, forças para se reerguer.
“O UFC é o maior evento, todos conhecem. Agora eles tem as melhores lutadores de 52 kg do mundo, e a minha carreira sempre foi em busca das melhores da minha divisão. Infelizmente, enfrentei alguns problemas nos últimos anos. Não pude lutar 100% nas minhas últimas duas apresentações. Se você olhar o meu histórico, verá que eu sempre enfrentei os melhores. Lutei com a Megumi e depois defendi meu título por cinco anos. Sempre em alto nível”, afirmou durante conversa exclusiva com a reportagem da Ag. Fight.
No estaleiro em busca de uma nova chance para mostrar seu valor no octógono, Jéssica viu seu nome ser cogitado para um card a ser realizado na Cidade do México, em agosto. No entanto, a mexicana, um dos ícones do esporte na América Latina, terá que adiar o sono de competir em seu país.
“Me encantaria lutar no México.É meu sonho, mas não posso lutar com essa lesão. Mesmo assim, estou me recuperando. Gostaria de lutar mais uma vez esse ano, mas garanto que só o farei quando meu corpo estiver 100%. Agora estou me recuperando de lesões no joelho e nariz. Perdi muito peso e tenho que me recuperar agora”, narrou a veterana de 35 anos.
Aguilar também aproveitou para dar sua opinião sobre o MMA na América Latina. Apesar de não ter a tradição de países como Brasil e Estados Unidos, o México vive o auge de popularidade do esporte no momento, em grande parte baseado pela popularidade de atleta como Yair Rodriguez e da própria Jéssica. Por isso, ela reforça o desejo de fazer parte ainda mais de perto deste momento.
“Quero compartilhar minha história, motivar e ajudar com o crescimento do esporte, que é relativamente novo (na América Latina). No meu caso, comecei com 24 anos e cheguei a ser campeã mundial, e agora estou na maior organização do mundo. Quero ser parte, sou parte da história. Fui a primeira campeã mexicana e latina de MMA. Pude mostrar que as latinas podem competirem um esporte considerado para homens”, finalizou.
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