Confusão, chuva de dinheiro e racismo! Mayweather domina McGregor em NY
A terceira edição da série de coletivas de imprensa para promoção da superluta de boxe entre Floyd Mayweather e Conor McGregor chegou a Nova York nesta quinta-feira (13). E diante da enorme colônia irlandesa na cidade, o campeão peso-leve (70 kg) do UFC se sentiu mais em casa do que nunca, a ponto de economizar no discurso e focar em rebater as acusações de racismo que recebeu na última quarta. Na ocasião, o irlandês repetiu frases como "dance, garoto", termo considerado ofensivo e racista nos EUA, que tomou conta das discussões nas redes sociais nas últimas horas.
De calça colorida, sem camisa e usando um longo casaco de pele, Conor foi apresentado ao som de sua tradicional música irlandesa, para delírio dos quase 20 mil presentes que se adiantaram em vaiar a entrada do americano, que enrolado em uma bandeira irlandesa repetiu a polêmica imagem da última quarta, quando irritou o rival na coletiva realizada em Toronto (Canadá).
"Você está quebrado. Deve dinheiro. Tenho um presente para você, um álbum do Jay Z. Quero que escute e aprenda como construir um império, verdadeiro, não um fake (de mentira). A mídia disse que eu sou contra a população negra. Isso é ridículo. Vocês não sabiam que eu sou metade negro? Sou negro da cintura para baixo. Aqui um recado para minhas lindas fãs negras", afirmou rebolando antes de ofender a torcida do rival, em afirmações que poderiam ter sido evitadas.
Tradicional bairro de cultura negra nos EUA, o Brooklyn garantiu com mais apoio ao invicto pugilista do que as primeiras coletivas. E, desta forma, rebateu com vigor as provocações. Com juros e correção.
Surpreendendo o oponente, Floyd pediu que seus seguranças e companheiros de time cercassem o irlandês para garantir um ligeiro “apavoro”, o que deixou até mesmo o time de McGregor visivelmente inconformado. Antes de uma possível reação, o americano patrocinou uma chuva de dinheiro.
Dezenas notas de um dólar voaram por cima do palco em clássica alusão ao dinheiro dado para strippers nos EUA. Era o final necessário para que Floyd provasse de uma vez por todas que trash talk também é sua especialidade. Que venha a coletiva de Londres (Inglaterra) nesta sexta.
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